terça-feira, 4 de novembro de 2014

Gestão escolar democrática

A gestão escolar, tem como desafio envolver, articular e promover a ação das pessoas nos processos de planejamento e tomada de decisões e a avaliação dos resultados alcançados, na concepção de educação como formação na aprendizagem dos alunos. Transformar a escola num lugar onde se desenvolvam novas experiências, igualdade de condições para acesso dos alunos e sua permanência é um desafio não só do gestor , mas dos professores, pais, funcionários e alunos, para assim tornar realidade uma educação básica de qualidade.
A gestão democrática participativa da minha escola parceira busca, pelo diálogo e também pela mobilização das pessoas, tendo um projeto pedagógico como base, e a valorização dos profissionais. A organização da gestão de uma escola é melhor quando o trabalho ocorre em equipe. As equipes gestoras precisam articular-se com pais, alunos, e professores, conselho escolar, CPM, e grêmio estudantil, essas equipes fazem o acompanhamento e a ficalização dos recursos públicos aplicadas na escola.
Cada sistema de ensino tem autonomia para a elaboração de normas de gestão democrática, essas normas, tem a participação dos profissionais da educação e são elaboradas através do projeto pedagógico da escola, assim como a das comunidades escolares.

Postado por Maristela kurkowski Prates

Educar

    Educar significa propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagem orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis.
    Em busca de melhoria da prática pedagógica os professores se sentem responsáveis por mudanças na organização do planejamento da escola. Por isso a escola parceira desenvolve um trabalho onde torna acessível uma educação onde as crianças que a freqüentam enriqueçam o seu desenvolvimento, oferecendo às crianças condições para aprendizagem, que ocorrem nas brincadeiras e também nas aprendizagens orientadas pela professora, isso ocorre de maneira integrada no processo de desenvolvimento infantil.
    Sabemos que ensinar e educar na sociedade do conhecimento é desafiador tanto para o professor quanto para o aluno que aprende. O papel do professor deve ser sempre de um orientador da aprendizagem, fazendo assim a diferença na prática pedagógica, saindo do espaço da sala de aula, ocupando de modo mais assíduo não apenas os laboratórios e os espaços sociais da escola, como também os disponíveis na comunidade, realizar atividades que privilegiam a dinâmica de projetos, que possibilitem o aluno  responsabilidade ante o seu aprendizado.
    A escola deve propor que o aluno se sinta participante dela e da comunidade e que ele perceba sua verdadeira importância dentro dela. Cabe as escolas, portanto desempenhar esse papel juntamente com seus professores, funcionários , pais e comunidade.
    Em meu estágio com a Educação Infantil pude perceber que os alunos apesar de pouca idade são bastante comprometidos, interessados pela escola, cada um com sua realidade, e tempo de aprendizagem, a professora procura realizar atividades que incentivem aos alunos a realizá-las, percebi também que família esta sempre presente na escola e acompanhando o trabalho da professora e dos seus filhos. Já no primeiro ano, onde fiz meu estágio e sou professora, noto desde o inicio do ano que a turma veio da Pré escola não muito preparada estou enfrentando dificuldades com alguns alunos, mas procuro de todas as formas solucionar todas essas dificuldades e aos poucos os resultados estão aparecendo, pois cada aluno precisa de seu tempo para desenvolver seu aprendizado enquanto uns estão além outros estão começando e ai cabe ao professor desenvolver trabalhos que incentive ambos  e também fazer atividades diferenciadas .
    Proporcionar a socialização e vivência de novas situações, desenvolvimento integral da criança, em seus aspectos físicos, psicológico, intelectual e social é fundamental para o processo de ensino aprendizagem.

    O professor deve atuar de forma consciente, sempre planejando de acordo com a realidade do aluno, a interação professor/ aluno, cria condições favoráveis para que os conhecimentos levem o aluno a desenvolver a capacidade de realizar aprendizagens significativas.


Postado por Maristela Kurkowski Prates

Estratégias metodológicas para ensino de alunos surdos

Estratégias metodológicas para o ensino de alunos surdos

          A construção de um caminho pedagógico para alunos com surdez, numa perspectiva inclusiva, tem encontrado dificuldades para se efetivar, em virtude de problemas relacionados a decisões político-filosóficas, pedagógicas, metodológicas e de gestão, e planejamento da escola.
           A intenção é esclarecer que o ato educativo referente a escola para o aluno       com surdez , diz respeito ao cotidiano pedagógico , e precisa ser redirecionado construindo novas e infinitas possibilidades que levem o aluno a uma aprendizagem contextualizada e significativa, valorizando o seu potencial e desenvolvendo suas habilidades cognitivas, lingüísticas e sócio-afetivas.  
           As escolas comuns ou especiais visam à capacitação a capacitação de alunos com surdez para a utilização da língua na modalidade oral, o uso da voz e da leitura labial, tanto na vida social, como na escola.
           É necessário reinventar as formas de trabalhar na escola e suas práticas pedagógicas, rompendo com os modos lineares do pensar e agir no que se refere à escolarização.
          Muitos desafios precisam ser enfrentados e as propostas educacionais revistas, para que resulte em novas práticas de ensino aprendizagem consistentes e produtivas para a educação de alunos com surdez nas escolas.
          Os alunos com surdez não podem ser reduzidos ao chamado mundo surdo, com uma identidade e uma cultura surda, os alunos com surdez são capaz de, produzir conhecimento, são capazes de adquirirem e desenvolverem não somente os processos visuais-gestuais, mas também de leitura e escrita, e de fala se desejarem. 
          A escola deve estar preparada e voltada para o desenvolvimento das potencialidades dos alunos surdos, compreenderem cada aluno em suas singularidades e diferenças.
          As práticas de sala de aula devem ser articuladas por metodologias que estimulem vivencias e que levem o aluno a aprender a aprender, propiciando condições essenciais de aprendizagem, através dessa metodologia o aluno aprende a desenvolver a linguagem e a língua, o pensamento, as aptidões, as habilidades e os talentos, o professor com sua prática pedagógica deve realizar pesquisa sobre o assunto a ser estudado e elaborar um plano de trabalho envolvendo os conteúdos curriculares, desenvolvendo atividades complementares com os alunos com surdez esse trabalho contribui para que o aluno participe das aulas, compreendendo o que é ensinado pelo professor e interagindo com os colegas, esse trabalho possibilita a ampliação da relação dos alunos com o conhecimento, levando-os a formular idéias, questionamentos, para que construam conhecimentos, as aulas devem ser planejadas pelos professores das diferentes áreas.
        As línguas de sinais , assim como as línguas orais , possibilitam aos seus usuários discutir, avaliar e relacionar temas, a língua de sinais não é universal e cada país possui a sua própria língua de sinais com variações regionais.
      O uso de libras nas escolas desenvolve práticas pedagógicas, que favorecem o ensino da língua para os alunos com surdez, todo o aluno com surdez tem o direito de ter acesso ao aprendizado de libras desde a educação infantil, para sua apropriação de maneira natural e ao longo das etapas de educação básica.

      O respeito e o oferecimento do atendimento educacional especializado para aluno com surdez é direito do aluno, e não deve ser questionado, pois é a aceitação de sua diferença que assegurará a sua aprendizagem.  

Postado por Maristela kurkowski Prates