Estratégias
metodológicas para o ensino de alunos surdos
A construção de um caminho pedagógico para
alunos com surdez, numa perspectiva inclusiva, tem encontrado dificuldades para
se efetivar, em virtude de problemas relacionados a decisões político-filosóficas,
pedagógicas, metodológicas e de gestão, e planejamento da escola.
A
intenção é esclarecer que o ato educativo referente a escola para o aluno com surdez , diz respeito ao cotidiano
pedagógico , e precisa ser redirecionado construindo novas e infinitas
possibilidades que levem o aluno a uma aprendizagem contextualizada e
significativa, valorizando o seu potencial e desenvolvendo suas habilidades
cognitivas, lingüísticas e sócio-afetivas.
As
escolas comuns ou especiais visam à capacitação a capacitação de alunos com
surdez para a utilização da língua na modalidade oral, o uso da voz e da
leitura labial, tanto na vida social, como na escola.
É
necessário reinventar as formas de trabalhar na escola e suas práticas
pedagógicas, rompendo com os modos lineares do pensar e agir no que se refere à
escolarização.
Muitos
desafios precisam ser enfrentados e as propostas educacionais revistas, para
que resulte em novas práticas de ensino aprendizagem consistentes e produtivas
para a educação de alunos com surdez nas escolas.
Os
alunos com surdez não podem ser reduzidos ao chamado mundo surdo, com uma
identidade e uma cultura surda, os alunos com surdez são capaz de, produzir
conhecimento, são capazes de adquirirem e desenvolverem não somente os
processos visuais-gestuais, mas também de leitura e escrita, e de fala se
desejarem.
A escola deve estar preparada e
voltada para o desenvolvimento das potencialidades dos alunos surdos, compreenderem
cada aluno em suas singularidades e diferenças.
As
práticas de sala de aula devem ser articuladas por metodologias que estimulem
vivencias e que levem o aluno a aprender a aprender, propiciando condições
essenciais de aprendizagem, através dessa metodologia o aluno aprende a
desenvolver a linguagem e a língua, o pensamento, as aptidões, as habilidades e
os talentos, o professor com sua prática pedagógica deve realizar pesquisa
sobre o assunto a ser estudado e elaborar um plano de trabalho envolvendo os
conteúdos curriculares, desenvolvendo atividades complementares com os alunos
com surdez esse trabalho contribui para que o aluno participe das aulas,
compreendendo o que é ensinado pelo professor e interagindo com os colegas,
esse trabalho possibilita a ampliação da relação dos alunos com o conhecimento,
levando-os a formular idéias, questionamentos, para que construam conhecimentos,
as aulas devem ser planejadas pelos professores das diferentes áreas.
As
línguas de sinais , assim como as línguas orais , possibilitam aos seus
usuários discutir, avaliar e relacionar temas, a língua de sinais não é
universal e cada país possui a sua própria língua de sinais com variações
regionais.
O uso de
libras nas escolas desenvolve práticas pedagógicas, que favorecem o ensino da
língua para os alunos com surdez, todo o aluno com surdez tem o direito de ter acesso
ao aprendizado de libras desde a educação infantil, para sua apropriação de
maneira natural e ao longo das etapas de educação básica.
O
respeito e o oferecimento do atendimento educacional especializado para aluno
com surdez é direito do aluno, e não deve ser questionado, pois é a aceitação
de sua diferença que assegurará a sua aprendizagem.
Postado por Maristela kurkowski Prates
Nenhum comentário:
Postar um comentário