terça-feira, 4 de novembro de 2014

Gestão escolar democrática

A gestão escolar, tem como desafio envolver, articular e promover a ação das pessoas nos processos de planejamento e tomada de decisões e a avaliação dos resultados alcançados, na concepção de educação como formação na aprendizagem dos alunos. Transformar a escola num lugar onde se desenvolvam novas experiências, igualdade de condições para acesso dos alunos e sua permanência é um desafio não só do gestor , mas dos professores, pais, funcionários e alunos, para assim tornar realidade uma educação básica de qualidade.
A gestão democrática participativa da minha escola parceira busca, pelo diálogo e também pela mobilização das pessoas, tendo um projeto pedagógico como base, e a valorização dos profissionais. A organização da gestão de uma escola é melhor quando o trabalho ocorre em equipe. As equipes gestoras precisam articular-se com pais, alunos, e professores, conselho escolar, CPM, e grêmio estudantil, essas equipes fazem o acompanhamento e a ficalização dos recursos públicos aplicadas na escola.
Cada sistema de ensino tem autonomia para a elaboração de normas de gestão democrática, essas normas, tem a participação dos profissionais da educação e são elaboradas através do projeto pedagógico da escola, assim como a das comunidades escolares.

Postado por Maristela kurkowski Prates

Educar

    Educar significa propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagem orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis.
    Em busca de melhoria da prática pedagógica os professores se sentem responsáveis por mudanças na organização do planejamento da escola. Por isso a escola parceira desenvolve um trabalho onde torna acessível uma educação onde as crianças que a freqüentam enriqueçam o seu desenvolvimento, oferecendo às crianças condições para aprendizagem, que ocorrem nas brincadeiras e também nas aprendizagens orientadas pela professora, isso ocorre de maneira integrada no processo de desenvolvimento infantil.
    Sabemos que ensinar e educar na sociedade do conhecimento é desafiador tanto para o professor quanto para o aluno que aprende. O papel do professor deve ser sempre de um orientador da aprendizagem, fazendo assim a diferença na prática pedagógica, saindo do espaço da sala de aula, ocupando de modo mais assíduo não apenas os laboratórios e os espaços sociais da escola, como também os disponíveis na comunidade, realizar atividades que privilegiam a dinâmica de projetos, que possibilitem o aluno  responsabilidade ante o seu aprendizado.
    A escola deve propor que o aluno se sinta participante dela e da comunidade e que ele perceba sua verdadeira importância dentro dela. Cabe as escolas, portanto desempenhar esse papel juntamente com seus professores, funcionários , pais e comunidade.
    Em meu estágio com a Educação Infantil pude perceber que os alunos apesar de pouca idade são bastante comprometidos, interessados pela escola, cada um com sua realidade, e tempo de aprendizagem, a professora procura realizar atividades que incentivem aos alunos a realizá-las, percebi também que família esta sempre presente na escola e acompanhando o trabalho da professora e dos seus filhos. Já no primeiro ano, onde fiz meu estágio e sou professora, noto desde o inicio do ano que a turma veio da Pré escola não muito preparada estou enfrentando dificuldades com alguns alunos, mas procuro de todas as formas solucionar todas essas dificuldades e aos poucos os resultados estão aparecendo, pois cada aluno precisa de seu tempo para desenvolver seu aprendizado enquanto uns estão além outros estão começando e ai cabe ao professor desenvolver trabalhos que incentive ambos  e também fazer atividades diferenciadas .
    Proporcionar a socialização e vivência de novas situações, desenvolvimento integral da criança, em seus aspectos físicos, psicológico, intelectual e social é fundamental para o processo de ensino aprendizagem.

    O professor deve atuar de forma consciente, sempre planejando de acordo com a realidade do aluno, a interação professor/ aluno, cria condições favoráveis para que os conhecimentos levem o aluno a desenvolver a capacidade de realizar aprendizagens significativas.


Postado por Maristela Kurkowski Prates

Estratégias metodológicas para ensino de alunos surdos

Estratégias metodológicas para o ensino de alunos surdos

          A construção de um caminho pedagógico para alunos com surdez, numa perspectiva inclusiva, tem encontrado dificuldades para se efetivar, em virtude de problemas relacionados a decisões político-filosóficas, pedagógicas, metodológicas e de gestão, e planejamento da escola.
           A intenção é esclarecer que o ato educativo referente a escola para o aluno       com surdez , diz respeito ao cotidiano pedagógico , e precisa ser redirecionado construindo novas e infinitas possibilidades que levem o aluno a uma aprendizagem contextualizada e significativa, valorizando o seu potencial e desenvolvendo suas habilidades cognitivas, lingüísticas e sócio-afetivas.  
           As escolas comuns ou especiais visam à capacitação a capacitação de alunos com surdez para a utilização da língua na modalidade oral, o uso da voz e da leitura labial, tanto na vida social, como na escola.
           É necessário reinventar as formas de trabalhar na escola e suas práticas pedagógicas, rompendo com os modos lineares do pensar e agir no que se refere à escolarização.
          Muitos desafios precisam ser enfrentados e as propostas educacionais revistas, para que resulte em novas práticas de ensino aprendizagem consistentes e produtivas para a educação de alunos com surdez nas escolas.
          Os alunos com surdez não podem ser reduzidos ao chamado mundo surdo, com uma identidade e uma cultura surda, os alunos com surdez são capaz de, produzir conhecimento, são capazes de adquirirem e desenvolverem não somente os processos visuais-gestuais, mas também de leitura e escrita, e de fala se desejarem. 
          A escola deve estar preparada e voltada para o desenvolvimento das potencialidades dos alunos surdos, compreenderem cada aluno em suas singularidades e diferenças.
          As práticas de sala de aula devem ser articuladas por metodologias que estimulem vivencias e que levem o aluno a aprender a aprender, propiciando condições essenciais de aprendizagem, através dessa metodologia o aluno aprende a desenvolver a linguagem e a língua, o pensamento, as aptidões, as habilidades e os talentos, o professor com sua prática pedagógica deve realizar pesquisa sobre o assunto a ser estudado e elaborar um plano de trabalho envolvendo os conteúdos curriculares, desenvolvendo atividades complementares com os alunos com surdez esse trabalho contribui para que o aluno participe das aulas, compreendendo o que é ensinado pelo professor e interagindo com os colegas, esse trabalho possibilita a ampliação da relação dos alunos com o conhecimento, levando-os a formular idéias, questionamentos, para que construam conhecimentos, as aulas devem ser planejadas pelos professores das diferentes áreas.
        As línguas de sinais , assim como as línguas orais , possibilitam aos seus usuários discutir, avaliar e relacionar temas, a língua de sinais não é universal e cada país possui a sua própria língua de sinais com variações regionais.
      O uso de libras nas escolas desenvolve práticas pedagógicas, que favorecem o ensino da língua para os alunos com surdez, todo o aluno com surdez tem o direito de ter acesso ao aprendizado de libras desde a educação infantil, para sua apropriação de maneira natural e ao longo das etapas de educação básica.

      O respeito e o oferecimento do atendimento educacional especializado para aluno com surdez é direito do aluno, e não deve ser questionado, pois é a aceitação de sua diferença que assegurará a sua aprendizagem.  

Postado por Maristela kurkowski Prates

quarta-feira, 29 de outubro de 2014


Resenha de Libras

De acordo com o artigo Estratégias metodológicas para o ensino de alunos surdos de Juliano Caetano, pode-se observar que para ser professor de alunos surdos significa uma certa habilidade, e possuir diversas estratégias que consigam atrair este aluno na sala de aula.
É relevante pensar em uma pedagogia que atenda as necessidades dos alunos surdos que se encontram imersos no mundo visual e aprendem o seu conhecimento a partir do que conseguem assimilar com sua habilidade.
Neste artigo alguns autores defendem algumas técnicas, como Campello que defende a semiótica imagética que pode explorar a visualidade a partir do qual podem ser investigados aspectos da cultura surda, pois uma imagem pode evocar a compreensão de vários elementos de um determinado tempo histórico e, nesse sentido, evocar significados sem a presença de qualquer texto escrito.
O autor Joseph Novak defende a teoria de mapas conceituais que está relacionado a representação gráfica, facilitando o conhecimento e construída em duas dimensões.
A escola, em geral, está presa ao texto didático como caminho único para a apresentação de conceitos, e isso tem se mostrado pouco produtivo quando se pensa na presença de alunos surdos em sala de aula.
Existe também o uso da língua de sinais, que ainda encontra-se pouco explorado pelos profissionais de educação, talvez por falta de conhecimento e domínio, sendo assim um intérprete poderia ajudar na escola e na sala de aula.
No entanto, em relação ao uso de estratégicas, as opiniões dos futuros professores ainda refletem insegurança, pois eles não se sentem suficientemente preparados para intervir em uma sala de aula com o aluno surdo.
Por isso, só a prática e o convívio com a necessidade de elaborar aulas para surdos poderá levar a um aperfeiçoamento e a qualificação das metodologias utilizadas.
Sendo assim, os futuros professores precisam conhecer e praticar o ensino de libras, porque cada vez mais é constante encontrar um aluno surdo em sala de aula, e a linguagem de sinais ainda é uma alternativa para conseguir trabalhar com toda a turma, enquanto não há um profissional de intérprete na sala de aula. 

O LÚDICO E A APRENDIZAGEM CAMINHAM JUNTOS.

"Quando estou construindo com blocos no quarto de brinquedos, por favor, não diga que estou apenas brincando, porque enquanto brinco, estou aprendendo sobre equilíbrio e formas.
Quando estou me fantasiando, arrumando a mesa e cuidando das bonecas, por favor, não me deixe ouvir você dizer: ele está apenas brincando, porque enquanto eu brinco, eu aprendo. Eu posso ser mãe ou pai algum dia.
Quando estou pintando até os cotovelos, ou de pé diante do cavalete, ou modelando argila, por favor, não diga que estou apenas brincando, porque enquanto eu brinco, eu aprendo. Estou expressando e criando. Eu posso ser artista ou inventor algum dia.
Quando estou entretido com um quebra-cabeça ou com algum brinquedo na escola, por favor, não sinta que é um tempo perdido com brincadeiras, porque enquanto brinco, estou aprendendo. Estou aprendendo a me concentrar e resolver problemas. Eu posso estar numa empresa algum dia.
Quando você me vê aprendendo, cozinhando ou experimentando alimentos, por favor, não pense que porque me divirto, é apenas uma brincadeira. Eu estou aprendendo a seguir instruções e perceber as diferenças. Eu posso ser um chefe algum dia.
Quando você me vê aprendendo a pular, saltar, correr e movimentar meu corpo, por favor, não diga que estou apenas brincando. Eu estou aprendendo como meu corpo funciona. Eu posso ser um médico, enfermeiro ou um atleta algum dia.
 Quando você me pergunta o que fiz na escola hoje. E eu digo: eu brinquei. Por favor, não me entenda mal. Porque enquanto eu brinco, estou aprendendo. Estou aprendendo a ter prazer e ser bem sucedido no trabalho. Eu estou me preparando para o amanhã.
“Hoje, eu sou uma criança e meu trabalho é brincar.”
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Segundo Piaget ; O desenvolvimento da criança acontece através do lúdico , e este pequeno poema nos deixa claro a importância do brincar durante o processo de aprendizagem da criança.

O Lúdico além de estimular a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração e atenção. A ludicidade é favorável também à saúde física, emocional e intelectual da criança; por ser essencial nesta fase é indispensável o lúdico como proposta pedagógica no processo de ensino aprendizagem

terça-feira, 28 de outubro de 2014

O planejamento como elemento fundamental ao processo de ensino-aprendizagem

O Planejamento Como Elemento Fundamental ao Processo De Ensino-Aprendizagem
A escola é um ambiente muito diversificado, onde as práticas variam de acordo com os professores que as realizam. No trabalho docente, o professor faz muitas opções para que no decorrer da sua atividade o aluno consiga apreender aquilo que está sendo trabalhado. Conteúdos, objetivos, avaliação entre outros, são alguns aspectos com os quais o professor deve estar atento ao planejar suas aulas. É na sala de aula, porém, que o professor coloca em prática as ações que planejou. Nesse contexto, os métodos utilizados pelos professores tornam-se mais visíveis podendo caracterizar a sua atuação enquanto docente.
Assim, é possível distinguir algumas situações que envolvem o planejamento na escola. Dentre essas situações, algumas se destacam como os professores que planejam e seguem estes planejamentos rigorosamente, utilizando o planejamento de forma determinística da ação docente; os professores que planejam e utilizam este planejamento como orientador da sua ação e os professores que não planejam e em decorrência disto acabam por improvisar sua ação.
Planejar é estudar, organizar, coordenar, ações a serem tomadas para a realização de uma atividade visando solucionar um problema ou alcançar um objetivo. Na educação o planejamento envolve a integração do professor-aluno com as relações sociais econômicas, políticas, culturais bem como os elementos escolares objetivo, conteúdo, métodos, como a função de explicitar princípios e execução das atividades escolares e possibilitar as ações do professor na realização de um ensino de qualidade, evitando a monotonia e a rotina e o desinteresse do processo ensino-aprendizagem, assim como proporciona aos alunos conhecer a realidade social através dos conteúdos programados e planejados.
Planejar o processo educativo é planejar o indefinido, porque a educação não é um processo, cujos resultados podem ser totalmente pré-definidos, determinados ou pré-escolhidos, como se fossem produtos decorrentes de uma ação puramente mecânica e impensável. Devemos, pois, planejar a ação educativa para o homem, não lhe impondo diretrizes que o alheiem. Permitindo com isso, que a educação ajude o homem a ser criador de sua história. (MENEGOLLA & SAN’T ANNA, 2003 p. 25).
Dessa forma o planejamento é um guia de orientação que auxilia na concretização daquilo que se almeja. O planejamento se torna necessário ao educador à medida que esse se preocupa em ter qualidade no que faz. Sendo assim suas ações atuam não somente em seus alunos, mais também em si mesmo e acabam por afetar o a sociedade.
O planejamento então deve estar de acordo com o nível dos educando, relacionando os conteúdos, os conhecimentos próprios e a realidade de forma a criar novos conhecimentos que auxiliem na vida cotidiana do educando.
Um planejamento voltado para uma ação pedagógica crítica e transformadora possibilitaria segurança para o professor lidar com a relação educativa presente na sala de aula e na escola como um todo. “Neste sentido, o ‘planejamento adequado’, bem como o seu resultado ‘o bom plano de ensino’ se traduzirá pela ação pedagógica direcionada de forma a se integrar dialeticamente ao concreto do educando, buscando transformá-lo.” (LOPES,1991, p.43).
O planejamento deve propor o crescimento do aluno, fazendo com que saia da rotina e desenvolva sua originalidade, sem restringir o potencial da pessoa e sem interferir nas suas atitudes e escolhas. Os autores citam que.
Segundo a UNESCO (1968), seria melhor começar por dizer o que não é planejamento educacional. Não é uma panacéia miraculosa para a educação e para o ensino que sofrem males; não é uma formula mágica para todos os problemas; não é, também, uma conspiração para suprimir as liberdades dos professores, administradores e estudantes, nem um meio para grupos decidirem sobre objetivos e prioridades da educação e do ensino. (MENEGOLLA & SAN’T ANNA, 2003 p. 28).
Pode-se afirmar que a aprendizagem acontece por um processo cognitivo imbuído de afetividade, relação e motivação, a motivação é um processo que se dá no interior do sujeito, estando, entretanto, intimamente ligado às relações de troca que o mesmo estabelece com o meio, principalmente, seus professores e colegas. Nas situações escolares, o interesse é indispensável para que o aluno tenha motivos de ação no sentido de apropriar-se do conhecimento.
Diante desse contexto percebe-se que a motivação deve ser considerada pelos professores de forma cuidadosa, procurando mobilizar as capacidades e potencialidades dos alunos a este nível. Torna-se tarefa primordial do professor identificar e aproveitar aquilo que atrai a criança, aquilo do que ela gosta, como modo de privilegiar seus interesses. Motivar passa a ser, também, um trabalho de atrair, encantar, prender a atenção, seduzir o aluno, utilizando o que a criança gosta de fazer como forma de engajá-la no ensino.
O professor deve descobrir estratégias, recursos para fazer com que o aluno queira aprender, deve fornecer estímulos para que o aluno se sinta motivado a aprender. Ao estimular o aluno, o educador desafia-o sempre, para ele, aprendizagem é também motivação, onde os motivos provocam o interesse para aquilo que vai ser aprendido. É fundamental que o aluno queira dominar alguma competência. O desejo de realização é a própria motivação, assim o professor deve fornecer sempre ao aluno o conhecimento de seus avanços, captando a atenção do aluno. A aprendizagem é um fenômeno extremamente complexo, envolvendo aspectos cognitivos, emocionais, orgânicos, psicossociais e culturais. A aprendizagem é resultante do desenvolvimento de aptidões e de conhecimentos, bem como da transferência destes para novas situações.
A estrutura cognitiva do aluno tem que ser levada em conta no processo de aprendizagem. Os conhecimentos que o aluno apresenta e que correspondem a um percurso de aprendizagem contínuo são fundamentais na aprendizagem de novos conhecimentos. São os conhecimentos que o aluno já possui que influenciam o comportamento do aluno em cada momento, uma vez que disponibiliza os recursos para a aptidão. É necessário refletir sobre o que é o conhecimento e perceber que é algo de complexo que deve ser entendido como um processo de construção e não como um espelho que reflete a realidade exterior. O professor deve utilizar as estratégias que permitam ao aluno integrar conhecimentos novos, utilizando para tais métodos adequados e um currículo bem estruturado, não esquecendo o papel fundamental que a motivação apresenta neste processo.

Não há aprendizagem sem motivação, assim um aluno está motivado quando sente necessidade de aprender o que está sendo tratado. Por meio dessa necessidade, o aluno se dedica às tarefas inerentes até se sentir satisfeito.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Artigo de Estágio

O estagio é muito importante para a formação acadêmica, pois é o momento que o estudante tem o primeiro contato com o seu âmbito de trabalho, permitindo ao estagiário vivenciar o que foram estudados nos livros e observar que a realidade teórica dos livros é bem diferente da vivida no ambiente de trabalho. O estágio nos da à oportunidade de testar na prática, o aprendizado teórico que temos ao longo do curso. É hora de por em teste, os conhecimentos pedagógicos adquiridos e refletir sobre o que, e como, devemos melhorar. Portanto, nosso objetivo é o constante processo de aperfeiçoamento, até chegar a um patamar aceitável, onde possamos dizer que; estamos prontos a assumir uma sala de aula.

 Segundo Freire, apud Weiduschat (2007, p. 50-51).


  
Quero dizer que ensinar e aprender se vão dando de tal maneira que quem ensina aprende [...] O fato, porém, de que ensinar ensina o ensinante a ensinar certo conteúdo não deve significar, de modo algum, que o ensinante se aventure a ensinar sem competência para fazê-lo. [...] A responsabilidade ética, política e profissional do ensinante lhe coloca o dever de se preparar, de se capacitar, de se formar antes mesmo de iniciar sua atividade docente.


                                               DESENVOLVIMENTO


      O Estágio Supervisionado tem por objetivo principal propor um vínculo real a relação teoria e prática, pois o conhecimento acadêmico encontra uma aplicabilidade nas atividades da sala de aula,dessa forma a práxis realmente ganha sentido ao atingir seu objetivo maior, ou seja, o conhecimento teórico dando sustentação para a prática,e, por conseguinte promovendo um melhor ensino e aprendizado para todos os envolvidos nesse processo. Para Saviani:

[...] o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo
singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo
conjunto dos homens. Assim, o objeto da educação diz respeito, de um
lado, à identificação dos elementos culturais que precisam ser assimilados
pelos indivíduos da espécie humana para que eles se tornem humanos e,
de outro lado e concomitantemente, à descoberta das formas mais
adequadas para atingir esse objetivo. (SAVIANI, 1997, p.17).

A escola é lugar da cultura elaborada, lugar das práticas intencionais propostas pelos professores. Espaço e tempo que garanta a formação, a ampliação dos conteúdos e as possibilidades de ser e estar no mundo. É é um lugar de sociabilização dos conhecimentos, deveria oferecer mais que acesso a todos, deveria oferecer permanência destas crianças na escola, socializando um conhecimento cientifico e "poderoso", que permitiria as crianças inclusão social, partindo do pressuposto que esse conhecimento oportunizaria desenvolvimento físico, emocional e cognitivo, visando à cidadania dos sujeitos que a escola recebe, e encontramos alguns destes aspectos no PPP e na prática de diretores e docentes.
E em relação a nos constituirmos como professores e como os professores se constituem, acreditamos que o conhecimento teórico e a prática caminham juntos, embasando e constituindo o profissional através das interações e aprendizagens que este constrói ao realizar o trabalho docente.


  A partir do conhecimento e acompanhamento da aprendizagem da turma a heterogeneidade está presente em todos os níveis de conhecimentos dos estudantes, não só no ciclo de alfabetização, como em todas as etapas da escolarização. Dentre as habilidades que precisam ser desenvolvidas pelos professores, é a de identificar as necessidades de cada aluno e atuar com todos ao mesmo tempo, atendendo às diferentes demandas e auxiliando-os, organizando boas situações didática. Dessa forma, foi necessário desenvolver um trabalho que contemplaria a necessidade de oportunizar atividades para que as crianças percebam os princípios do Sistema de Escrita Alfabética, mas sem esquecer que outras habilidades, fizemos com que o ritmo das crianças foram respeitados e não desviar dos demais conteúdos já trabalhamos pela professora titular mantendo o mesmo ritmo da turma. Sendo assim de forma que estagio proporcionasse experiências que permitam a criança vivenciar situações em que possa dialogar ouvir o outro, ajudar e pedir ajuda, explicar um ponto de vista, coordenar ações para obter sucesso em uma tarefa conjunta e trabalhar de maneira cooperativa.
  Considerando essas demandas, a fim de garantir a aprendizagem de todo em minha prática docente, levei para sala de aula textos para serem lidos e analisados pelos alunos. Primeiramente, eu lia o texto para as crianças e em seguida, as crianças liam sozinhas ou toda a classe, ou ainda em grupos. Em seguida fazia-se um dialogo para discussão do assunto estudado tinha-se então a oportunidade de esclarecer as dúvidas e a comentar sobre a história lida. Penso que esses textos por chamarem a atenção dos pequenos, levam a uma boa compreensão, interpretação, o quê o autor quis passar foi entendido com êxito. Para crianças das séries iniciais do ensino fundamental, é importante que se trabalhe com textos que lhes chamem a atenção, pois, por estarem em processo de alfabetização e letramento, as histórias engraçadas, torna-se um centro de interesses pelas letrasPara realizar este trabalho busquei alguns conceitos para fundamentar nosso planejamento, e através das nossas pesquisas acreditamos que o planejamento deva ser flexível e procurar perceber as áreas de interesse das crianças, ter a função de norteador das atividades evitando os improvisos e erros de um trabalho que não seja pensado e planejado.
Em minha opinião a realização e o incentivo à leitura,  durante os dias de observação e de estagio foram de suma importância sendo que em nosso planejamento seguimos com a leitura todos os dias porque a turma esta habituada ler diariamente sendo provocados e instigados ao dialogo e a interpretação de texto logo após a leitura e assim garantindo a alfabetização  é um grande passo sendo que muitos escolas e turmas não tem o hábito de lerem todos os dias e acredito que o acompanhamento e  a boa a leitura  e escrita da turma tem haver com a questão de lerem , quando estamos na sala de aula frente à turma, que percebemos o valor do planejamento, o que vamos passar para os alunos. Quais conteúdos farão a diferença no aprendizado das crianças e, ao mesmo tempo, de interesse dos alunos. A primeira aula foi um tipo de prospecção crítica. Eu, estagiário, procurando descobrir a melhor maneira de abordagem dos conteúdos, para melhor compreensão das crianças. Do outro lado, as crianças querendo saber como seriam minhas aulas. O tempo vai passando e certamente ficamos mais seguros em nossa prática educativa, aprendemos a ensinar, ou seja, percebemos como as crianças se aplicam mais na construção do saber de que forma eles, cada um deles compreende. Ao frequentar o ambiente escolar na educação infantil quanta coisa boa é possível sentir. A magia das crianças, suas alegrias, seus risos, constituem uma agradável recepção. É satisfatório perceber a singularidade de cada uma, o modo como querem nos agradar e chamar atenção, notando respeito do educador quanto a isso. As músicas, a alimentação, o sono, a realização das atividades e as brincadeiras, são situações, contempladas nessa modalidade de ensino, que muito contribuem na constituição da identidade e formação das crianças, portanto participar disso é realmente gratificante.
  Pude perceber que as situações e o comportamento da criançada não são os mesmos. Percebe-se facilmente em seus semblantes infantis um misto de curiosidade e calma. É impressionante como a criança possui essa capacidade, a de sair de uma situação para outra, com tanta rapidez e facilidade.
 .Como futuros professores tenho que estar bem preparado didaticamente, uma vez que, esse domínio de sala e manter a disciplina dos alunos, requer não uma postura ameaçadora, que amedronte as crianças, mas o  esforço da educadora  em dar uma aula que prenda a atenção delas, não a deixando como um objeto imóvel de olhos vidrados, como quem olha algo interessante num programa de televisão, mas que a envolva de tal maneira que ela deseje estar participando daqueles momentos com a professora e para isso é imprescindível  o esforço  em busca de atividades com essa plenitude. a experiência em uma sala de aula das séries iniciais nos fez refletirmos qual o requisito fundamental para uma professora para o nível de ensino inicial do fundamental, ter uma considerável interação com os alunos, não basta somente gostar deles, embora isso seja essencial, tratando-os como seres importantes e ativos que são, e tendo a sensibilidade para perceber a carência  afetivas  A cada momento, inclusive se antecipando as possíveis reações dos alunos frente as atividades, já pensando em outras para substituir, caso aquelas não atendam as expectativas .

 Entre as características da escola ela possui valores que são: compromisso  autonomia, respeito e criatividade. Sua visão de futuro é ser uma escola de credibilidade reconhecida em todo o estado e  se destacar pelo compromisso com a aprendizagem discente, pela autonomia dos profissionais, pelo respeito e pela criatividade presente em todos os serviços.
Não é fácil olhar para nossa prática com outros olhos. Como regentes da turma, tínhamos um novo desafio: desenvolver nosso projeto de intervenção de estágio com nossos alunos. Para Gomes,

.75). Ao observar a prática de um educador, invariavelmente diferente de um lugar para outro, por exemplo, o estagiário precisa ter condições de apreender a(s) teoria(s) que a sustenta(m) e poder realizar uma leitura pedagógica para além do senso  comum, tendo como base teorias e fundamentos estudados e confrontados com as situações da prática profissional para a produção de alternativas e de novos conhecimentos. Estamos referindo-nos às práxis, à capacidade de articular dialeticamente o saber teórico e o saber prático. (GOMES, 2009, p


O desafio estava posto: olhar para nosso próprio trabalho, avançando em relação ao senso comum, ampliando nossas ações a partir do referencial teórico estudado. Podemos afirmar que aprendemos e ensinamos ao mesmo tempo, e a nós particularmente, foi uma experiência extremamente válida, pois compreendemos que o processo de ensino e aprendizagem exige envolvimento, discussões, reflexões, saber ouvir, respeitar as vivências e contribuições do aluno e sua família. Este estágio contribuiu ao mostrar o dia-a-dia de uma sala de aula, da relação do professor com o aluno, da postura de um professor ao transmitir os conhecimentos às crianças, instigando nelas a vontade por pesquisar, aprender, seguindo as orientações dos coordenadores. Com a experiência é possível conciliar a teoria com a prática, fazendo com que a teoria tenha muito mais sentido e tenha como ser utilizada. Portanto, um passo de cada vez e acreditando sempre que a educação é à base do conhecimento e para um mundo menos desigual, partindo dessa premissa que a educação deve em sua totalidade, informar, construir, analisar, contribuir, resolver, criticar e educar, pois só se é possível ensinar a partir da teoria e as articulações com a prática, provar, participar, elaborar, cumprir, avaliar, errar, acertar, ensinar, aprender, com prazer, estes compõe a pratica docentes.


Considerações Finais

 Ao término do estágio exigido pela disciplina Estágio Curricular Supervisionado , ficou a certeza da importância de conhecer a realidade de uma instituição escolar. A interação com os profissionais foi extremamente enriquecedora, conforme minhas expectativas puderam vivenciar a rotina do cotidiano escolar e realização de diversas atividades.

 Esta experiência proporcionada pelo estágio amplia o significado da constituição de um profissional da área da educação, complementa a formação acadêmica e confere subsídios para uma atuação efetivamente democrática e transformadora. Assim procurei planejar de forma há não me deter somente na qualidade dos conhecimentos a serem desenvolvidos e sim em saber o quê, o para quem, o para que e o como ensinar.