quarta-feira, 29 de outubro de 2014


Resenha de Libras

De acordo com o artigo Estratégias metodológicas para o ensino de alunos surdos de Juliano Caetano, pode-se observar que para ser professor de alunos surdos significa uma certa habilidade, e possuir diversas estratégias que consigam atrair este aluno na sala de aula.
É relevante pensar em uma pedagogia que atenda as necessidades dos alunos surdos que se encontram imersos no mundo visual e aprendem o seu conhecimento a partir do que conseguem assimilar com sua habilidade.
Neste artigo alguns autores defendem algumas técnicas, como Campello que defende a semiótica imagética que pode explorar a visualidade a partir do qual podem ser investigados aspectos da cultura surda, pois uma imagem pode evocar a compreensão de vários elementos de um determinado tempo histórico e, nesse sentido, evocar significados sem a presença de qualquer texto escrito.
O autor Joseph Novak defende a teoria de mapas conceituais que está relacionado a representação gráfica, facilitando o conhecimento e construída em duas dimensões.
A escola, em geral, está presa ao texto didático como caminho único para a apresentação de conceitos, e isso tem se mostrado pouco produtivo quando se pensa na presença de alunos surdos em sala de aula.
Existe também o uso da língua de sinais, que ainda encontra-se pouco explorado pelos profissionais de educação, talvez por falta de conhecimento e domínio, sendo assim um intérprete poderia ajudar na escola e na sala de aula.
No entanto, em relação ao uso de estratégicas, as opiniões dos futuros professores ainda refletem insegurança, pois eles não se sentem suficientemente preparados para intervir em uma sala de aula com o aluno surdo.
Por isso, só a prática e o convívio com a necessidade de elaborar aulas para surdos poderá levar a um aperfeiçoamento e a qualificação das metodologias utilizadas.
Sendo assim, os futuros professores precisam conhecer e praticar o ensino de libras, porque cada vez mais é constante encontrar um aluno surdo em sala de aula, e a linguagem de sinais ainda é uma alternativa para conseguir trabalhar com toda a turma, enquanto não há um profissional de intérprete na sala de aula. 

O LÚDICO E A APRENDIZAGEM CAMINHAM JUNTOS.

"Quando estou construindo com blocos no quarto de brinquedos, por favor, não diga que estou apenas brincando, porque enquanto brinco, estou aprendendo sobre equilíbrio e formas.
Quando estou me fantasiando, arrumando a mesa e cuidando das bonecas, por favor, não me deixe ouvir você dizer: ele está apenas brincando, porque enquanto eu brinco, eu aprendo. Eu posso ser mãe ou pai algum dia.
Quando estou pintando até os cotovelos, ou de pé diante do cavalete, ou modelando argila, por favor, não diga que estou apenas brincando, porque enquanto eu brinco, eu aprendo. Estou expressando e criando. Eu posso ser artista ou inventor algum dia.
Quando estou entretido com um quebra-cabeça ou com algum brinquedo na escola, por favor, não sinta que é um tempo perdido com brincadeiras, porque enquanto brinco, estou aprendendo. Estou aprendendo a me concentrar e resolver problemas. Eu posso estar numa empresa algum dia.
Quando você me vê aprendendo, cozinhando ou experimentando alimentos, por favor, não pense que porque me divirto, é apenas uma brincadeira. Eu estou aprendendo a seguir instruções e perceber as diferenças. Eu posso ser um chefe algum dia.
Quando você me vê aprendendo a pular, saltar, correr e movimentar meu corpo, por favor, não diga que estou apenas brincando. Eu estou aprendendo como meu corpo funciona. Eu posso ser um médico, enfermeiro ou um atleta algum dia.
 Quando você me pergunta o que fiz na escola hoje. E eu digo: eu brinquei. Por favor, não me entenda mal. Porque enquanto eu brinco, estou aprendendo. Estou aprendendo a ter prazer e ser bem sucedido no trabalho. Eu estou me preparando para o amanhã.
“Hoje, eu sou uma criança e meu trabalho é brincar.”
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Segundo Piaget ; O desenvolvimento da criança acontece através do lúdico , e este pequeno poema nos deixa claro a importância do brincar durante o processo de aprendizagem da criança.

O Lúdico além de estimular a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração e atenção. A ludicidade é favorável também à saúde física, emocional e intelectual da criança; por ser essencial nesta fase é indispensável o lúdico como proposta pedagógica no processo de ensino aprendizagem

terça-feira, 28 de outubro de 2014

O planejamento como elemento fundamental ao processo de ensino-aprendizagem

O Planejamento Como Elemento Fundamental ao Processo De Ensino-Aprendizagem
A escola é um ambiente muito diversificado, onde as práticas variam de acordo com os professores que as realizam. No trabalho docente, o professor faz muitas opções para que no decorrer da sua atividade o aluno consiga apreender aquilo que está sendo trabalhado. Conteúdos, objetivos, avaliação entre outros, são alguns aspectos com os quais o professor deve estar atento ao planejar suas aulas. É na sala de aula, porém, que o professor coloca em prática as ações que planejou. Nesse contexto, os métodos utilizados pelos professores tornam-se mais visíveis podendo caracterizar a sua atuação enquanto docente.
Assim, é possível distinguir algumas situações que envolvem o planejamento na escola. Dentre essas situações, algumas se destacam como os professores que planejam e seguem estes planejamentos rigorosamente, utilizando o planejamento de forma determinística da ação docente; os professores que planejam e utilizam este planejamento como orientador da sua ação e os professores que não planejam e em decorrência disto acabam por improvisar sua ação.
Planejar é estudar, organizar, coordenar, ações a serem tomadas para a realização de uma atividade visando solucionar um problema ou alcançar um objetivo. Na educação o planejamento envolve a integração do professor-aluno com as relações sociais econômicas, políticas, culturais bem como os elementos escolares objetivo, conteúdo, métodos, como a função de explicitar princípios e execução das atividades escolares e possibilitar as ações do professor na realização de um ensino de qualidade, evitando a monotonia e a rotina e o desinteresse do processo ensino-aprendizagem, assim como proporciona aos alunos conhecer a realidade social através dos conteúdos programados e planejados.
Planejar o processo educativo é planejar o indefinido, porque a educação não é um processo, cujos resultados podem ser totalmente pré-definidos, determinados ou pré-escolhidos, como se fossem produtos decorrentes de uma ação puramente mecânica e impensável. Devemos, pois, planejar a ação educativa para o homem, não lhe impondo diretrizes que o alheiem. Permitindo com isso, que a educação ajude o homem a ser criador de sua história. (MENEGOLLA & SAN’T ANNA, 2003 p. 25).
Dessa forma o planejamento é um guia de orientação que auxilia na concretização daquilo que se almeja. O planejamento se torna necessário ao educador à medida que esse se preocupa em ter qualidade no que faz. Sendo assim suas ações atuam não somente em seus alunos, mais também em si mesmo e acabam por afetar o a sociedade.
O planejamento então deve estar de acordo com o nível dos educando, relacionando os conteúdos, os conhecimentos próprios e a realidade de forma a criar novos conhecimentos que auxiliem na vida cotidiana do educando.
Um planejamento voltado para uma ação pedagógica crítica e transformadora possibilitaria segurança para o professor lidar com a relação educativa presente na sala de aula e na escola como um todo. “Neste sentido, o ‘planejamento adequado’, bem como o seu resultado ‘o bom plano de ensino’ se traduzirá pela ação pedagógica direcionada de forma a se integrar dialeticamente ao concreto do educando, buscando transformá-lo.” (LOPES,1991, p.43).
O planejamento deve propor o crescimento do aluno, fazendo com que saia da rotina e desenvolva sua originalidade, sem restringir o potencial da pessoa e sem interferir nas suas atitudes e escolhas. Os autores citam que.
Segundo a UNESCO (1968), seria melhor começar por dizer o que não é planejamento educacional. Não é uma panacéia miraculosa para a educação e para o ensino que sofrem males; não é uma formula mágica para todos os problemas; não é, também, uma conspiração para suprimir as liberdades dos professores, administradores e estudantes, nem um meio para grupos decidirem sobre objetivos e prioridades da educação e do ensino. (MENEGOLLA & SAN’T ANNA, 2003 p. 28).
Pode-se afirmar que a aprendizagem acontece por um processo cognitivo imbuído de afetividade, relação e motivação, a motivação é um processo que se dá no interior do sujeito, estando, entretanto, intimamente ligado às relações de troca que o mesmo estabelece com o meio, principalmente, seus professores e colegas. Nas situações escolares, o interesse é indispensável para que o aluno tenha motivos de ação no sentido de apropriar-se do conhecimento.
Diante desse contexto percebe-se que a motivação deve ser considerada pelos professores de forma cuidadosa, procurando mobilizar as capacidades e potencialidades dos alunos a este nível. Torna-se tarefa primordial do professor identificar e aproveitar aquilo que atrai a criança, aquilo do que ela gosta, como modo de privilegiar seus interesses. Motivar passa a ser, também, um trabalho de atrair, encantar, prender a atenção, seduzir o aluno, utilizando o que a criança gosta de fazer como forma de engajá-la no ensino.
O professor deve descobrir estratégias, recursos para fazer com que o aluno queira aprender, deve fornecer estímulos para que o aluno se sinta motivado a aprender. Ao estimular o aluno, o educador desafia-o sempre, para ele, aprendizagem é também motivação, onde os motivos provocam o interesse para aquilo que vai ser aprendido. É fundamental que o aluno queira dominar alguma competência. O desejo de realização é a própria motivação, assim o professor deve fornecer sempre ao aluno o conhecimento de seus avanços, captando a atenção do aluno. A aprendizagem é um fenômeno extremamente complexo, envolvendo aspectos cognitivos, emocionais, orgânicos, psicossociais e culturais. A aprendizagem é resultante do desenvolvimento de aptidões e de conhecimentos, bem como da transferência destes para novas situações.
A estrutura cognitiva do aluno tem que ser levada em conta no processo de aprendizagem. Os conhecimentos que o aluno apresenta e que correspondem a um percurso de aprendizagem contínuo são fundamentais na aprendizagem de novos conhecimentos. São os conhecimentos que o aluno já possui que influenciam o comportamento do aluno em cada momento, uma vez que disponibiliza os recursos para a aptidão. É necessário refletir sobre o que é o conhecimento e perceber que é algo de complexo que deve ser entendido como um processo de construção e não como um espelho que reflete a realidade exterior. O professor deve utilizar as estratégias que permitam ao aluno integrar conhecimentos novos, utilizando para tais métodos adequados e um currículo bem estruturado, não esquecendo o papel fundamental que a motivação apresenta neste processo.

Não há aprendizagem sem motivação, assim um aluno está motivado quando sente necessidade de aprender o que está sendo tratado. Por meio dessa necessidade, o aluno se dedica às tarefas inerentes até se sentir satisfeito.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Artigo de Estágio

O estagio é muito importante para a formação acadêmica, pois é o momento que o estudante tem o primeiro contato com o seu âmbito de trabalho, permitindo ao estagiário vivenciar o que foram estudados nos livros e observar que a realidade teórica dos livros é bem diferente da vivida no ambiente de trabalho. O estágio nos da à oportunidade de testar na prática, o aprendizado teórico que temos ao longo do curso. É hora de por em teste, os conhecimentos pedagógicos adquiridos e refletir sobre o que, e como, devemos melhorar. Portanto, nosso objetivo é o constante processo de aperfeiçoamento, até chegar a um patamar aceitável, onde possamos dizer que; estamos prontos a assumir uma sala de aula.

 Segundo Freire, apud Weiduschat (2007, p. 50-51).


  
Quero dizer que ensinar e aprender se vão dando de tal maneira que quem ensina aprende [...] O fato, porém, de que ensinar ensina o ensinante a ensinar certo conteúdo não deve significar, de modo algum, que o ensinante se aventure a ensinar sem competência para fazê-lo. [...] A responsabilidade ética, política e profissional do ensinante lhe coloca o dever de se preparar, de se capacitar, de se formar antes mesmo de iniciar sua atividade docente.


                                               DESENVOLVIMENTO


      O Estágio Supervisionado tem por objetivo principal propor um vínculo real a relação teoria e prática, pois o conhecimento acadêmico encontra uma aplicabilidade nas atividades da sala de aula,dessa forma a práxis realmente ganha sentido ao atingir seu objetivo maior, ou seja, o conhecimento teórico dando sustentação para a prática,e, por conseguinte promovendo um melhor ensino e aprendizado para todos os envolvidos nesse processo. Para Saviani:

[...] o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo
singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo
conjunto dos homens. Assim, o objeto da educação diz respeito, de um
lado, à identificação dos elementos culturais que precisam ser assimilados
pelos indivíduos da espécie humana para que eles se tornem humanos e,
de outro lado e concomitantemente, à descoberta das formas mais
adequadas para atingir esse objetivo. (SAVIANI, 1997, p.17).

A escola é lugar da cultura elaborada, lugar das práticas intencionais propostas pelos professores. Espaço e tempo que garanta a formação, a ampliação dos conteúdos e as possibilidades de ser e estar no mundo. É é um lugar de sociabilização dos conhecimentos, deveria oferecer mais que acesso a todos, deveria oferecer permanência destas crianças na escola, socializando um conhecimento cientifico e "poderoso", que permitiria as crianças inclusão social, partindo do pressuposto que esse conhecimento oportunizaria desenvolvimento físico, emocional e cognitivo, visando à cidadania dos sujeitos que a escola recebe, e encontramos alguns destes aspectos no PPP e na prática de diretores e docentes.
E em relação a nos constituirmos como professores e como os professores se constituem, acreditamos que o conhecimento teórico e a prática caminham juntos, embasando e constituindo o profissional através das interações e aprendizagens que este constrói ao realizar o trabalho docente.


  A partir do conhecimento e acompanhamento da aprendizagem da turma a heterogeneidade está presente em todos os níveis de conhecimentos dos estudantes, não só no ciclo de alfabetização, como em todas as etapas da escolarização. Dentre as habilidades que precisam ser desenvolvidas pelos professores, é a de identificar as necessidades de cada aluno e atuar com todos ao mesmo tempo, atendendo às diferentes demandas e auxiliando-os, organizando boas situações didática. Dessa forma, foi necessário desenvolver um trabalho que contemplaria a necessidade de oportunizar atividades para que as crianças percebam os princípios do Sistema de Escrita Alfabética, mas sem esquecer que outras habilidades, fizemos com que o ritmo das crianças foram respeitados e não desviar dos demais conteúdos já trabalhamos pela professora titular mantendo o mesmo ritmo da turma. Sendo assim de forma que estagio proporcionasse experiências que permitam a criança vivenciar situações em que possa dialogar ouvir o outro, ajudar e pedir ajuda, explicar um ponto de vista, coordenar ações para obter sucesso em uma tarefa conjunta e trabalhar de maneira cooperativa.
  Considerando essas demandas, a fim de garantir a aprendizagem de todo em minha prática docente, levei para sala de aula textos para serem lidos e analisados pelos alunos. Primeiramente, eu lia o texto para as crianças e em seguida, as crianças liam sozinhas ou toda a classe, ou ainda em grupos. Em seguida fazia-se um dialogo para discussão do assunto estudado tinha-se então a oportunidade de esclarecer as dúvidas e a comentar sobre a história lida. Penso que esses textos por chamarem a atenção dos pequenos, levam a uma boa compreensão, interpretação, o quê o autor quis passar foi entendido com êxito. Para crianças das séries iniciais do ensino fundamental, é importante que se trabalhe com textos que lhes chamem a atenção, pois, por estarem em processo de alfabetização e letramento, as histórias engraçadas, torna-se um centro de interesses pelas letrasPara realizar este trabalho busquei alguns conceitos para fundamentar nosso planejamento, e através das nossas pesquisas acreditamos que o planejamento deva ser flexível e procurar perceber as áreas de interesse das crianças, ter a função de norteador das atividades evitando os improvisos e erros de um trabalho que não seja pensado e planejado.
Em minha opinião a realização e o incentivo à leitura,  durante os dias de observação e de estagio foram de suma importância sendo que em nosso planejamento seguimos com a leitura todos os dias porque a turma esta habituada ler diariamente sendo provocados e instigados ao dialogo e a interpretação de texto logo após a leitura e assim garantindo a alfabetização  é um grande passo sendo que muitos escolas e turmas não tem o hábito de lerem todos os dias e acredito que o acompanhamento e  a boa a leitura  e escrita da turma tem haver com a questão de lerem , quando estamos na sala de aula frente à turma, que percebemos o valor do planejamento, o que vamos passar para os alunos. Quais conteúdos farão a diferença no aprendizado das crianças e, ao mesmo tempo, de interesse dos alunos. A primeira aula foi um tipo de prospecção crítica. Eu, estagiário, procurando descobrir a melhor maneira de abordagem dos conteúdos, para melhor compreensão das crianças. Do outro lado, as crianças querendo saber como seriam minhas aulas. O tempo vai passando e certamente ficamos mais seguros em nossa prática educativa, aprendemos a ensinar, ou seja, percebemos como as crianças se aplicam mais na construção do saber de que forma eles, cada um deles compreende. Ao frequentar o ambiente escolar na educação infantil quanta coisa boa é possível sentir. A magia das crianças, suas alegrias, seus risos, constituem uma agradável recepção. É satisfatório perceber a singularidade de cada uma, o modo como querem nos agradar e chamar atenção, notando respeito do educador quanto a isso. As músicas, a alimentação, o sono, a realização das atividades e as brincadeiras, são situações, contempladas nessa modalidade de ensino, que muito contribuem na constituição da identidade e formação das crianças, portanto participar disso é realmente gratificante.
  Pude perceber que as situações e o comportamento da criançada não são os mesmos. Percebe-se facilmente em seus semblantes infantis um misto de curiosidade e calma. É impressionante como a criança possui essa capacidade, a de sair de uma situação para outra, com tanta rapidez e facilidade.
 .Como futuros professores tenho que estar bem preparado didaticamente, uma vez que, esse domínio de sala e manter a disciplina dos alunos, requer não uma postura ameaçadora, que amedronte as crianças, mas o  esforço da educadora  em dar uma aula que prenda a atenção delas, não a deixando como um objeto imóvel de olhos vidrados, como quem olha algo interessante num programa de televisão, mas que a envolva de tal maneira que ela deseje estar participando daqueles momentos com a professora e para isso é imprescindível  o esforço  em busca de atividades com essa plenitude. a experiência em uma sala de aula das séries iniciais nos fez refletirmos qual o requisito fundamental para uma professora para o nível de ensino inicial do fundamental, ter uma considerável interação com os alunos, não basta somente gostar deles, embora isso seja essencial, tratando-os como seres importantes e ativos que são, e tendo a sensibilidade para perceber a carência  afetivas  A cada momento, inclusive se antecipando as possíveis reações dos alunos frente as atividades, já pensando em outras para substituir, caso aquelas não atendam as expectativas .

 Entre as características da escola ela possui valores que são: compromisso  autonomia, respeito e criatividade. Sua visão de futuro é ser uma escola de credibilidade reconhecida em todo o estado e  se destacar pelo compromisso com a aprendizagem discente, pela autonomia dos profissionais, pelo respeito e pela criatividade presente em todos os serviços.
Não é fácil olhar para nossa prática com outros olhos. Como regentes da turma, tínhamos um novo desafio: desenvolver nosso projeto de intervenção de estágio com nossos alunos. Para Gomes,

.75). Ao observar a prática de um educador, invariavelmente diferente de um lugar para outro, por exemplo, o estagiário precisa ter condições de apreender a(s) teoria(s) que a sustenta(m) e poder realizar uma leitura pedagógica para além do senso  comum, tendo como base teorias e fundamentos estudados e confrontados com as situações da prática profissional para a produção de alternativas e de novos conhecimentos. Estamos referindo-nos às práxis, à capacidade de articular dialeticamente o saber teórico e o saber prático. (GOMES, 2009, p


O desafio estava posto: olhar para nosso próprio trabalho, avançando em relação ao senso comum, ampliando nossas ações a partir do referencial teórico estudado. Podemos afirmar que aprendemos e ensinamos ao mesmo tempo, e a nós particularmente, foi uma experiência extremamente válida, pois compreendemos que o processo de ensino e aprendizagem exige envolvimento, discussões, reflexões, saber ouvir, respeitar as vivências e contribuições do aluno e sua família. Este estágio contribuiu ao mostrar o dia-a-dia de uma sala de aula, da relação do professor com o aluno, da postura de um professor ao transmitir os conhecimentos às crianças, instigando nelas a vontade por pesquisar, aprender, seguindo as orientações dos coordenadores. Com a experiência é possível conciliar a teoria com a prática, fazendo com que a teoria tenha muito mais sentido e tenha como ser utilizada. Portanto, um passo de cada vez e acreditando sempre que a educação é à base do conhecimento e para um mundo menos desigual, partindo dessa premissa que a educação deve em sua totalidade, informar, construir, analisar, contribuir, resolver, criticar e educar, pois só se é possível ensinar a partir da teoria e as articulações com a prática, provar, participar, elaborar, cumprir, avaliar, errar, acertar, ensinar, aprender, com prazer, estes compõe a pratica docentes.


Considerações Finais

 Ao término do estágio exigido pela disciplina Estágio Curricular Supervisionado , ficou a certeza da importância de conhecer a realidade de uma instituição escolar. A interação com os profissionais foi extremamente enriquecedora, conforme minhas expectativas puderam vivenciar a rotina do cotidiano escolar e realização de diversas atividades.

 Esta experiência proporcionada pelo estágio amplia o significado da constituição de um profissional da área da educação, complementa a formação acadêmica e confere subsídios para uma atuação efetivamente democrática e transformadora. Assim procurei planejar de forma há não me deter somente na qualidade dos conhecimentos a serem desenvolvidos e sim em saber o quê, o para quem, o para que e o como ensinar. 

Resenha de Libras

                                  LIBRAS

As línguas de sinais, por serem também línguas, proporcionam ao surdo condições de estruturar seu pensamento fazendo uso da linguagem, enriquecendo suas relações com o mundo e consequentemente os tornado aptos para construir outros conhecimentos inclusive na língua portuguesa. 
A ideia não é simplesmente uma transferência de conhecimentos da primeira língua para a segunda, mas sim um processo paralelo de aquisição e aprendizagem em que cada língua apresenta seus papéis e valores e funções sociais representados.
O desenvolvimento cognitivo, afetivo, sociocultural e acadêmico das crianças surdas não depende necessariamente da audição, mas sim do desenvolvimento espontâneo da sua língua. A Língua de sinais propicia o desenvolvimento linguístico e cognitivo da criança surda, facilita o processo de aprendizagem de línguas orais, serve de apoio para a leitura e compreensão de textos escritos e favorece a produção escrita.
As Diretrizes da Política Nacional de Educação Infantil 2006, em suas diretrizes considera entre outros aspectos, que a educação de crianças com necessidades educacionais especiais deve ocorrer no ensino comum, junto com as demais crianças, garantindo-lhes o atendimento educacional especializado mediante avaliação e interação com a família e a comunidade. E, também, que o processo pedagógico deve considerar as crianças em sua totalidade, observando suas especificidades, as diferenças entre elas e sua forma privilegiada de conhecer o mundo por meio do brincar.

A utilização da língua de sinais vem sendo reconhecida como caminho necessário para uma efetiva mudança nas condições oferecidas pela escola no atendimento escolar desses alunos, por ser uma língua viva, produto de interação das pessoas que se comunicam não de forma oral, mas visual. Esse tipo de linguagem, assim como a oral possui riquezas linguísticas e oferece as mesmas possibilidades de constituição de significados, além de cumprir um papel fundamental na educação dos surdos, não podendo ser ignorado pela escola no processo ensino e aprendizagem deste educando e constitui uma base para sua comunicação. Acredito que muitas mudanças podem e devem ser feitas no cotidiano escolar, principalmente se o professor mudar sua conduta e, ao invés de falar em nome do outro, e dizer-lhe como deve agir, e sim a caminhar para busca do conhecimento apropriada para cada um.  É muito importante o ensino de LIBRAS no curso de graduação de Pedagogia assim como em todos os cursos de graduação existentes no pais pois não é só na escola que o cidadão surdo necessita se comunicar.

Artigo prática docente


EXPERIÊNCIA DOCENTE DE ESTÁGIO

 

 

 

 

 
 

Trabalho apresentado à Cultura, Processos de Ensino e Prática Docente- Estudos Integradores (EI) II, no Curso Licenciatura em Pedagogia, modalidade à distância, da Universidade Federal de Pelotas.
 
 
 
 

 
RESUMO


 
O presente artigo tem por objetivo principal criar uma reflexão se o estágio da prática docente contribuiu para o aprendizado dos alunos, se os planejamentos foram desenvolvidos conforme combinado e qual a importância da prática pedagógica do professor nesse processo. Neste artigo veremos algumas teorias de aprendizagem da prática docente que foram importantes, pois além de reconhecer à dinâmica e o desenvolvimento envolvidas nos atos de ensinar e aprender facilitou ao professor adquirir conhecimentos, habilidades e atitudes que permitirá alcançar os objetivos de ensino. O aluno é um individuo ativo na busca e no desenvolvimento da aprendizagem e o docente é o mediador desse processo tão importante para a constituição do ser humano. O docente estagiário precisa motivar seus alunos para que se sintam estimulados para o seu desenvolvimento em sala de aula, proporcionando um ambiente que o aluno possa criar comparar, discutir e perguntar, ou seja, aplicar os conhecimentos.
 
Palavras-chave: reflexão- estágio- prática pedagógica
 

 
INTRODUÇÃO

 
           
O estágio realizou-se na Escola Estadual de Ensino Médio e Politécnico Nossa Senhora das Vitórias, em Cacequi, na turma do EJA, turno noite.
Após as observações e planejamentos, foi possível entender melhor o que a turma necessitava aprender e de que forma poderia atraí-la para a sala de aula.
O docente de hoje em dia muitas vezes tem a ideia de que ensinar é apenas apresentar e explicar o conteúdo proposto, mas pelo contrario devemos contextualizar o assunto trabalhado de acordo com a realidade do aluno. A aprendizagem não é apenas inteligência e conhecimento, mas também uma interação entre as pessoas para a identificação pessoal.
Os docentes estão cada vez mais preocupados com o desenvolvimento da aprendizagem e procuram aprofundar suas praticas pedagógicas nas diversas teorias. Para uma boa aprendizagem escolar e para o sucesso do seu desenvolvimento, é necessária a presença de três elementos: o aluno, o professor e a situação de aprendizagem. A principal função do professor no processo ensino-aprendizagem é a de orientar de forma ativa e desenvolver um papel de guia para o aluno, de forma a estabelecer um apoio cognitivo.
 
  1  ESTÁGIO SUPERVISIONADO
 
            A escola da qual foi feita a observação e regência em sala de aula, após ter passado por vários processos, hoje denomina-se como Escola Estadual de Ensino Médio Nossa Senhora das Vitórias, localizada na rua Rui Barbosa, n° 130- Vila Cândido, Cacequi-RS. Sua equipe pedagógica administrativa compõe-se por uma (1) diretora, três (3) vice-diretoras, três (3) coordenadores de turno, uma (1) orientadora educacional, funcionando em turno integral.
            As modalidades de ensino ofertadas abrangem ensino fundamental, EJA (ensino fundamental) e ensino médio e politécnico. Sua infra-estrutura constitui-se por um (1) prédio administrativo, quatro (4) pavilhões que comportam entre si doze (12) salas, biblioteca, sala de áudio visual, sala de informática, laboratório, cozinha, nove (9) banheiros, uma (1) área coberta, quadra poli esportiva e pracinha.
            A referida escola tem como missão oferecer uma educação de qualidade, desenvolver o processo de planejamento para que haja o comprometimento de todos envolvidos com o ato educativo, construindo uma escola voltada para a valorização do pedagógico, humano e social do aluno como um todo, seu potencial como um espaço de elaboração de inovações constante integrando assim a ação de todos os segmentos da comunidade escolar agindo na construção de um significado democrático, participativo, social, atuante e modificador.
            Sua ação social está inserida na escola aberta que desenvolve vários tipos de atividades e nas campanhas de agasalho e alimentos desenvolvidos pela escola.
 
            1.1 Cronograma de atividades
 
A turma que se realizou o estágio foi totalidade 1e 2 do EJA (educação de jovens e adultos), turno noite, com 12 alunos.
Ao deparar-se na sala onde iríamos fazer o estágio percebeu-se um número pequeno de alunos, que apesar disso foi possível dedicar total atenção a eles de uma forma especial, sanando todas as dúvidas existentes. A escola é muito agradável e a recepção e acolhida foram satisfatórias, a professora sempre simpática e se pondo a disposição para o que fosse preciso. Os alunos são idosos e todos merecem a máxima atenção necessária, as atividades foram desenvolvidas rapidamente pelos alunos, eles se mostraram muito inteligentes, sempre questionando o que não entendiam.
Não foi encontrada nenhuma dificuldade que não pudesse ser resolvida no momento. Os alunos pela idade avançada nos ensinaram muita coisa, conversando e relembrando de histórias já vividas por eles em anos atrás. Foram momentos de descontração e aprendizado nas duas situações (aluno e professoras). 
Em relação ao aprendizado, alguns alunos necessitam de ajuda mais especifica, pois alguns sabiam ler, outros só conheciam as letras, mas não sabiam formar palavras e ler, outros sabiam calcular com a cabeça, mas outros só através da forma de bolinhas, mas cada um tem seu ritmo e seu tempo para aprender e para fazer as atividades.
O aluno por sua vez deve construir a compreensão do assunto abordado, interagindo com o meio, porém guiado pelo professor. Diante disso a aprendizagem dos alunos envolve a relação entre o aluno e o meio e para que isso ocorra com êxito é preciso que o professor se atente aos fatores que os motivem a aprender, através de um senso critico que entende o processo ensino-aprendizagem.
O professor além de ser educador é transmissor de conhecimento, deve atuar, ao mesmo tempo, como mediador. Deve-se colocar como ponte entre o estudante e o conhecimento, para que o aluno aprenda “pensar” e a questionar por si mesmo e não mais receba as informações como se fosse um depósito de educador.
 
 
 
 
 
 
O ensino da melhor qualidade é aquele que cria condições para a formação de alguém que sabe ler, escrever e contar. Ler não apenas as cartilhas, mas os sinais do mundo, a cultura de seu tempo. Escrever não apenas nos cadernos, mas no contexto de que participa, deixando seus sinais, seus símbolos. (RIOS, 2005, p. 92)
 
Cabe ao educador mediar conhecimentos historicamente acumulados bem como os conhecimentos atuais, possibilitando ao fim de todo o processo, que o educando tinha a capacidade de reelaborar o conhecimento e de expressar uma compreensão da pratica em termos tão elaborados quanto era possível ao educador. O professor precisa ter o entendimento de que ensinar não é simplesmente transferir o conhecimento, mas ao contrario, é possibilitar ao aluno momentos de reelaboração do saber dividido permitindo o seu acesso crítico.
A missão da regência foi ajudar o educando a construir seu próprio olhar de mundo, de sociedade, esclarecer e proteger o direito do aluno a uma identidade própria como membro ativo da sociedade. Essa identidade deve ser pelo aluno construído, para que seja a sua verdade, mas, o papel do educador é fundamental na direção e na utilização das ferramentas para essa construção.
 
Considerar as diferenças é, então, colocar cada aluno diante de situações ótimas de aprendizagem. As pedagogias diferenciadas aceitam esse desafio e propõem inovações nas maneiras de resolver o problema. (Perrenoud, 2000, p. 84)
 
O professor deve reconhecer que existem diferentes níveis de ritmo e tempo e que os alunos saibam usar esse tempo para construir o seu olhar. Há que se adequar o ensino à necessidade e ao meio em que vivem os alunos, já que a educação não pode ser um processo técnico - cientifico com inúmeras verdades, mas sim um processo de criação e construção do saber dentro de uma realidade coletiva e individual.
Cunha (1977, p.30) diz que:
 
O ser humano sente, pensa, age e cria como um todo, de maneira integrativa e, no sentir, no pensar, no agir e no criar, que constituem sua trajetória existencial, é sensível as mudanças ambientais, a fim de ajustar a própria mudança pessoal. Sendo assim, podemos afirmar que o comportamento criativo pertence a categoria dos comportamentos integrativos.
 
 
 
 
 
Somente conhecendo os alunos é que podemos criar situações de ensino que atendam as características de aprendizagem dos estudantes, e que garantam a eficácia do seu papel do educador, buscando variar constantemente os seus métodos de ensino visando atender as diferentes formas de aprendizagem e, ser sensível às diferenças e respeitando as individualidades dos alunos.
 
 
 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 
O profissional de educação deve ser provido de uma postura ética e moral, ter paixão e amor pelo que faz vontade constante de mudar e ajudar o mundo. Este vem tendo um papel fundamental na formação do conhecimento. Este artigo tem como finalidade principal levar aos educandos a reflexão um pouco mais sobre sua importância no aprendizado discente, levando-os a repensar no seu papel na vida pessoal e profissional do aluno.
Assim, o professor tendo na sua prática a afetividade como estimulo, ativa o interesse do aluno tornando mais fácil sua aprendizagem. Dentro da sala de aula verifica-se o empenho e a dedicação da professora em fazer com que seus alunos desenvolvam-se tanto cognitivo e intelectualmente utilizando-se de materiais acessíveis ao entendimento dos mesmos.
Através deste trabalho conclui-se que a formação docente é fundamentada sobre a pessoa do professor, sua experiência, a escola como construtora da cidadania, entendendo que é preciso recorrer a teorias, aos conhecimentos pedagógicos, para que se possa atuar como verdadeiro mediador da aprendizagem do aluno.
 
 
 
REFERÊNCIAS
 
 
CUNHA, Rose Marie Maron. Criatividade e processos cognitivos- um estudo teórico- Editora Vozes. Petrópolis: 1977
 
PERRENOUD, Philipe. Pedagogia diferenciada: das intenções à ação. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
RIOS, Terezinha Azeredo. Compreender e ensinar.  Editora Cortez. São Paulo: 2005.