terça-feira, 22 de abril de 2014

Uma Proposta De Alfabetização Na Escola
O processo de alfabetização acontece bem antes da sua escolarização.                                                                                                                    Pois a criança não é uma tabua raza, sem conhecimentos e memorização.
Com o avanço da tecnologia, de que cada minuto se descobre algo novo no mercado mundial.
Então é visível, o que as crianças já sabem, pelos meios de comunicação existentes em sua casa, o visível nas suas, no suor da vida do dia a dia.
Com essa bagagem de conhecimentos, quando a criança ingressa na escola, ela já possui ferramentas que ira com certeza facilitar para que aprenda a ler e escrever (codificação e decodificação).
Isto aplica em oferecer ao aluno não apenas conceitos e regras prontos, para ele memorizar e sim propor o ensino da língua prevendo não só o desenvolvimento das capacidades necessárias a pratica da leitura e da escrita, mas também da fala.
É importante que a escola por mediação dos professores proporcione aos alunos o contato com gêneros e suportes de textos escritos em placas, jornais, livros e revistas.
Trazer para a sala de aula, e disponibilizar para observação e manuseio dos alunos muitos textos e diversificados orientando e explorando os materiais valorizando os conhecimentos prévios dos alunos, possibilitando novas descobertas explicitando informações desconhecidas.
Um aspecto fundamental é que o aluno faça a diferenciação em entre as formas escritas e outras formas gráficas de expressão.
Acredito que a pratica pautada pelo ensino da leitura e escrita, de forma contextualizada, a cada ano é um atendimento diversificado aos alunos, possibilitam um avanço na aprendizagem a cada ano seguinte, em escolas participativas comprometidas com a aprendizagem.


POSTADO POR SANDRA CALMON
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Uma Relação Dialógica na Construção do Conhecimento

Avaliar é mediar o processo ensino-aprendizagem,coletando dados que permitam ao professor intervir  positivamente no ensino,reconhecer a possibilidade de estabelecer um encontro no qual no dialogo e a interação se falam presentes.
Ao avaliar o aluno o professor esta avaliando o seu trabalho ,a tarefa do educando não é discutir a aprovação ,reprovação e atender a suas necessidades educacionais ,abrindo assim possibilidades de crescimento  de construção de uma auto imagem positiva.
Temos que ter cuidado para não ficarmos responsáveis pelos alunos desinteressados e desatentos ,e tentar estudar um método de ensino com aqueles que precisam,ou  seja uma disponibilidade do professor para um atendimento a esses alunos  fora da sala de aula.
A Prática de Pedagógica consiste na explicação clara;o professor vem realizando esse trabalho no sentido de acompanhar ,de observar e registrar todo o tempo que o aluno é capaz de demonstrar a sua evolução no sentido da aprendizagem,dessa forma já realizou uma “avaliação” que vai conceber o conhecimento e apropriação do saber pelo aluno e pelo o professor.
A escola não tem que ter como papel principal a classificação de alunos,determinar aqueles que são bons e aqueles que são melhores ainda,isto ocorre uma atitude de exclusão;para isso há que se pensar  em uma nova estruturação do currículo uma estrutura do tempo escolar .
O grande problema da avaliação é a sua vinculação a uma lógica social de exclusão ,através dos mecanismos de classificação a que está submetida.
Um professor mediador utiliza a observação como um aliado na construção do conhecimento.iaçalho no sentido de acompanhar ,de observar e registrar todo o tempo que o aluno a d

POSTADO POR SANDRA CALMON

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Estratégias Metodológicas para o ensino de alunos surdos.

No artigo os autores abordam a pedagogia visual,que é amplamente utilizada nas práticas educacionais,e com a inclusão ,uma pedagogia para alunos surdos com elaboração de um currículo , práticas ,disciplinas e estratégias começando com criação de jogos educativos  para surdos ,procurando explorar novas formas de apreensão do mundo visual ,pois os alunos surdos se encontram imersos no mundo visual e aprendem a partir dele utilizando-se da língua de sinais ,uma língua visuogestual.
Para o aluno surdo deve-se apresentar os conteúdos em libras e explicá-los ,utilizando a potencialidade visual da língua de sinais,um trabalho que deve ser realizado com signo em língua de sinais , utilizando-se dos braços ,dos corpos,traços visuais ,expressões corporais e faciais ,mãos ,dedos,pés,pernas,com o objetivo de favorecer a aprendizagem dos alunos .
Fala também do uso da imagem ,que pode levar a várias  reflexões ,e que por isso devem ser bem exploradas pela escola na busca da construção de sentidos e em se tratando de surdos favorece o trabalho do interprete de libras,quando a informação visual é acessível ,pois com imagens o aluno surdo poderá construir conceitos tornando a aprendizagem mais reflexiva e efetiva.Também traz como recurso o uso dos mapas conceituais que servem tanto para apresentar  conteúdos ,ou como forma de sintetizar ou avaliar os conhecimentos construídos de determinado conteúdo.E os slides recursos tão essencial nas aulas ,mas lembrando se não houver uma boa explicação de nada valerá .
O professor que tenha em sua sala um aluno surdo deverá ter um bom planejamento com práticas adequadas,a este aluno ,sendo indispensável a parceria  com o interprete de libras ,envolvendo –o no planejamento das atividades para que este possa se preparar com antecedência e assim oferecer uma boa interpretação  ,pois o professor será mais que parceiro,assumirá  a postura de formador do interprete de libras .
Na avaliação de alunos surdos o interprete de libras é fundamental importância ,pois é ,ele quem devera importar-se com a compreensão e o aprendizado deles,então é necessário que o professor esteja acessível e disponível para essa relação  ,para beneficiar o processo educacional.
O eixo de libras foi um desafio de grande valia ,pois me trouxe conhecimentos que não tinha noção e que se me deparasse com um aluno surdo em sala de aula não saberia como agir,penso que todos os cursos devem abordar libras em seus currículos ,para que se tenha noção das necessidades educacionais dos alunos surdo.
Acredito que é fundamental considerar a formação ,o conhecimento como imprescindíveis para trabalhar com alunos surdos,pois o conhecimento das libras facilita e favorece a comunicação  em sala de aula .

Também faz-se necessário que o professor faça um diagnostico dos conhecimentos prévios do aluno surdo seus interesses,suas necessidades,buscando interagir com a família para então juntamente com o interprete de libras traçar um planejamento que venha tornar sua aprendizagem significativa,estando atento para rever suas estratégias quando perceber que suas metas não estão sendo alcançadas.

POSTADO POR SANDRA CALMON
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quarta-feira, 9 de abril de 2014

resenha de Libras

                                        
                                              ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS
                                            PARA O ENSINO DE ALUNO SURDO


Estudando Libras, pude ver a importância dessa língua para os sujeitos surdos e de como é importante a presença de um intérprete de libras na sala de aula de um aluno surdo.  A língua de sinais é essencial, para que o surdo possa aprender, desde pequeno a se comunicar, e a entender o mundo em que vive. Aprendendo a língua de sinais desde pequeno, poderá aprender a língua falada e escrita, mas a língua de sinais é a que deve prevalecer, fazendo com que as pessoas façam uso dela quando estão junto dos surdos.
 Ao dar aulas para alunos surdos há que se considerar suas singularidades, estabelecer relações com o que é vivido fora da escola, buscar estratégias em textos literários, manchetes de revistas e jornais, programas de televisão e até mesmo mapas conceituais de modo a tentar a aprendizagem mais significativa do aluno surdo, não apenas apresentando os conteúdos em libras, mas explicar os conteúdos de sala de aula utilizando toda a potencialidade visual que essa língua tem. Além disso, o trabalho do interprete de libras será muito mais efetivo quando a informação visual for acessível, pois com e sobre ela o aluno surdo poderá construir conceitos e poderá questionar o que esta sendo apresentado pelo professor, dando oportunidades para uma aprendizagem mais reflexiva e efetiva.
Assim, a pedagogia visual a ser usada na educação de surdos tem várias nuances ricas e inexploradas, de imagens, significado e semiótica visual na prática educacional cotidiana e para ampliar o leque de “olhares” aos sujeitos surdos, de sua capacidade de captar e compreender o saber do pensamento imagético do surdo. Poucas são as produções teórico-metodológicas relacionadas à pedagogia visual, na área da surdez sendo assim um novo campo de estudos que pode colaborar para a educação e beneficiar não apenas o sujeito surdo, mas ampliar a possibilidade de aprendizagem para todos. Campello traz reflexões para o uso da língua de sinais, pois tem campo pouco explorado, sua característica viso-gestual possui uma diversidade de signos e de outros sistemas de significado, por meio da velocidade, movimentação e de expressividade da leveza das mãos, braços e que podem configurar desenhos e  de expressões faciais que são muitas vezes ininteligíveis para percepção do olhar humano menos treinado, mas que pode ser muito significativa para o olhar surdo.
O papel do professor é fundamental para o aprendizado do aluno surdo, conhecer a realidade desse aluno, se ele conhece e usa a libras para se comunicar com a família e amigos, tratando-os com naturalidade e respeitando o seu tempo para que tenha um bom aprendizado e para que se sinta igual aos demais colegas. Desenvolver um bom planejamento que busque práticas de ensino adequadas à realidade do aluno surdo com o uso das libras, língua que deve ser valorizada em sala de aula, com o uso de recursos visuais e que o trabalho conjunto com um intérprete só tem a agregar esse processo educacional.
 O desenvolvimento do aluno surdo dependerá do ambiente em que vive. Se a criança ou jovem surdo não tiver o apoio da família, dos amigos e da escola não terá oportunidade de desenvolver sua total capacidade de aprendizagem, compreensão e desenvolvimento cognitivo. A qualidade de aprendizagem do surdo vai depender da contribuição de cada participante no uso de estratégias para seu pleno desenvolvimento.
Por isso a importância da escola ser um espaço aberto, de dialogo, de reflexão, por que do mesmo modo que ela pode proporcionar um mundo de possibilidades para os seus educandos, se ela não estiver preparada, adequada, ela pode desestimular os alunos, principalmente os surdos, não na questão somente da convivência por que isso elas conseguem fazer bem, conviver em grupo, se comunicar, mas em questões de aprendizados, de conseguir buscar exemplos nos cotidiano, de dar sentido aquilo que o professor ensina. Dessa forma, creio que seja muito interessante a escola ter professores especializados, mas não para atender somente os alunos surdos, mas sim os professores e alunos ouvintes, para que estes possam entender e interagir com os surdos no mundo deles, ou seja, uma troca um aprendendo com o outro.
Sendo assim, nós futuros educadores devemos estar sempre abertos ao dialogo, a aprender com o novo, e buscar no que parece difícil, impossível, um motivo a mais para buscar novos conhecimentos, de continuar pesquisando, pensando criticamente sobre a prática. Para trabalhar não somente com os surdos, mas com todos os alunos.

“A cultura surda é o jeito de o sujeito surdo entender o mundo, e de modifica-lo a fim, de torna-lo acessível e habitável, ajustando-o com suas percepções visuais, que contribuem para a definição das identidades surdas e das almas das comunidades surdas, que abrigam a língua, as ideias, as crenças, os costumes e os hábitos do povo surdo.”
Por Marta Oliveira Pötter estudante CLPD UFPel.

















Escola e Suas Definições

O Processo do planejamento escolar, organização e coordenação do professor, o que acontece dentro da escola, a reflexão critica a respeito das ações e opções ao alcance do professor. Por isso a idéia de planejar precisa estar sempre presente e fazer parte de todas as atividades-senão prevalecerá contextos estranhos á escola ou ao professor.
O trabalho coletivo envolve a troca de informações entre professores, direção, coordenadores, funcionários e pais,estando aberto para acolher alunos e suas circunstancias ,é claro para aprender com os próprios erros e caminhando junto com a classe avaliando a turma e saber o que ainda precisa aprender,acho que só assim poderemos planejar com base em necessidades reais de aprendizagem.
Aprendizagem requer:
Pesquisar sempre,
Ser criativo nas aulas,
Estabelecer prioridades e limites,
Estar aberto para acolher o aluno e sua realidade,
Ser flexível para necessidades.
É preciso ressaltar que todos trazem sua parcela de contribuição desenvolvendo e aproveitando a colaborar com soluções para dificuldades encontradas, tornando assim efetivar um processo de ensino com qualidade e que todos estejam dispostos a cooperar e se emancipar para um mundo melhor, levando as necessidades de aprendizagem do aluno, os objetivos educacionais da escola e o seu projeto pedagógico, tendo o seu compromisso pessoal com o ensino e as condições objetivas no trabalho.
EX: O que ensinar,
Como vou ensinar
Quando vou ensinar,
O que,como e quando avaliar
A resposta é mais precisa e mais rápida, e a gente sabe que o humanismo em si tem suas falhas e limitações, mas apesar disso, não podemos e não devemos esquecer-nos de fazer uma gestão de pessoas, porque o contato e a relação humana fazem toda a diferença.
O fundamental para um trabalho completo e eficiente é o acompanhamento para trazer resultado bom, para crescer e se tornar um líder de sucesso e acreditando em si mesmo que tudo vai dar certo só depende de você,porque o segredo é “Ensinar bem é saber planejar”.

 Postado por Nadine Vargasdas açce dentro da escola,a reflex

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O Papel do docente em relação à matemática

Na Educação Infantil é clara a necessidade da construção de uma proposta pedagógica centrada na criança, em seu processo de
desenvolvimento e aprendizagem, onde o cuidar e o educar são indissociáveis, uma vez que o seu desenvolvimento está ligado às aprendizagens realizadas por meio das interações estabelecidas com o outro, que ao mesmo tempo influenciam e potencializam seu crescimento individual e a construção de seu saber cultural.
O cuidar não se relaciona apenas com o desenvolvimento físico, mas também com o emocional, com o cognitivo e com o social da criança, pois à medida que vão sendo satisfeitas suas necessidades relacionadas à exploração do mundo, de si mesmas e do outro.
O Trabalho com a relação de ordem dos números é necessário para mostrar ,o foco apenas na contagem de  forma como elas se apropriam do sistema de numeração. E também ignora o fato de que, desde pequenas, elas já entraram em contato com representações numéricas fora da escola, como calendários, fitas métricas, réguas ou álbuns de figurinhas. 
Uma das estratégias é começar com a facilidade que as crianças têm em trabalhar com os números redondos antes daqueles que se posicionam nos intervalos; elas conseguem identificar o posicionamento dos números, mesmo que apresentados fora da seqüência.
Apresentaria a turma uma tabela numérica (pode ser de 0 a 50, com 10 números em cada linha) para que todos visualizem a ordem em que os algarismos aparecem e comecem a perceber a lógica que presenta os jogos, em que as crianças são desafiadas a descobrir os números que faltam no quadro, é preciso incentivar que todos colaborem, considerem as opiniões dos colegas e argumentem as escolhas feitas.
·         Jogos básicos, de computador, do tipo labirintos e explorações de subterrâneos e cavernas com tesouros escondidos, ensinam as crianças os conceitos de seqüência, tamanho, geometria e contagem.

·         Jogos mais complexos, tais como Banco Imobiliário, ensina uma matemática mais avançada, gerenciamento de dinheiro e valores.

·         Jogos como Jogo da velha, Damas e Xadrez, ensinam estratégia e lógica.

Sabendo como o aluno pensa, temos condições de fazer um planejamento mais elaborado de boas atividades, as intervenções do professor devem, portanto, contribuir para que a criança avance cada vez mais no sentido de se apropriar, compreender como se organiza o sistema de numeração decimal. Se o conteúdo for bem trabalhado, as crianças poderão surpreender ao reconhecer e escrever o sistema de numeração, que proporcionem a vivência de conflitos com base nos quais os alunos possam revisar e ajustar suas concepções, para fazer a Matemática mais compreensível.
Matemática é experimentação. Um bom professor sabe como incentivar crianças e adolescentes a raciocinar e a chegar aos resultados pelos seus próprios caminhos. Quando se entende a Matemática, ela se torna uma atividade prazerosa.Apesar de uma atividade intelectual, Matemática é suor: não é fácil e exige muito do nosso cérebro. Crianças e adolescentes vão perceber que só consegue as respostas certas quem se esforça de verdade - e essa é uma lição que valerá por toda a vida.


Expectativas de aprendizagem 
Utilizar números para expressar a ordem dos elementos de uma coleção ou seqüência. 
Utilizar números na função de código, para identificar linhas de ônibus, telefones, - placas de carros, registros de identidade. 
Comparar e ordenar números (em ordem crescente e decrescente)
Utilizar diferentes estratégias para quantificar elementos de uma coleção: contagem, formação pares...
Compreensão das relações estabelecidas entre os sons da fala e os códigos lingüísticos, entendendo a escrita como forma de expressão e registro.

Quando se trabalha o corpo, a ludicidade e o jogo desenvolveram diversas potencialidades como a criatividade, o prazer, a interação entre as pessoas entendo que as atividades lúdicas cooperativas contribuem e oportunizam as crianças momentos de expressão, criação e de troca de informação, além de trabalhar a cooperação. Torna-se necessário também que o educador reavalie seus conceitos a respeito dessas atividades, principalmente com relação com o sistema de numerais , O professor ao propor algum tipo de atividade, deve deixá-lo à vontade, pois através da troca de experiências com outros colegas, da criatividade e busca de soluções, ele conseguirá construir seu próprio conhecimento,mas sempre interferir quando necessário. 

M atemática é vida.
A vida é unica.
T enha coragem e tente resolver alguns problemas da vida.
E sta é a sua chance de aprender.
M atemática não é um bicho de sete cabeças.
A coisa mais fácil para aprender matemática é se sentar, ler, compreender e exercitar.
T entar resolver problemas difíceis é uma boa alternativa.
I maginar problemas é bom.
C ompreendê-los é muito bom para uma coisa: Aprender.
A arte principal da vida é a MATEMÁTICA.
Beatriz da Silva Carneiro 



O sucesso dos alunos em determinadas áreas se mede pela forma como conseguem, ao longo de sua trajetória, responder a novos questionamentos e não como conseguem obter respostas iguais a problemas sempre iguais.

O processo de ensino tem como compromisso organizar-se levando em consideração o protagonismo dos sujeitos e sua capacidade de construir conhecimento a partir dos conhecimentos que já possuem. Enfim, precisa ser organizado a partir do processo de aprendizagem, preservando as características do objeto de conhecimento a ser construído

Postado por Nadine Vargas

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Estratégias Metodológicas para o ensino de alunos surdos.

No artigo os autores abordam a pedagogia visual,que é amplamente utilizada nas práticas educacionais,e com a inclusão ,uma pedagogia para alunos surdos com elaboração de um currículo , práticas ,disciplinas e estratégias começando com criação de jogos educativos  para surdos ,procurando explorar novas formas de apreensão do mundo visual ,pois os alunos surdos se encontram imersos no mundo visual e aprendem a partir dele utilizando-se da língua de sinais ,uma língua visuogestual.
Para o aluno surdo deve-se apresentar os conteúdos em libras e explicá-los ,utilizando a potencialidade visual da língua de sinais,um trabalho que deve ser realizado com signo em língua de sinais , utilizando-se dos braços ,dos corpos,traços visuais ,expressões corporais e faciais ,mãos ,dedos,pés,pernas,com o objetivo de favorecer a aprendizagem dos alunos .
Fala também do uso da imagem ,que pode levar a várias  reflexões ,e que por isso devem ser bem exploradas pela escola na busca da construção de sentidos e em se tratando de surdos favorece o trabalho do interprete de libras,quando a informação visual é acessível ,pois com imagens o aluno surdo poderá construir conceitos tornando a aprendizagem mais reflexiva e efetiva.Também traz como recurso o uso dos mapas conceituais que servem tanto para apresentar  conteúdos ,ou como forma de sintetizar ou avaliar os conhecimentos construídos de determinado conteúdo.E os slides recursos tão essencial nas aulas ,mas lembrando se não houver uma boa explicação de nada valerá .
O professor que tenha em sua sala um aluno surdo deverá ter um bom planejamento com práticas adequadas,a este aluno ,sendo indispensável a parceria  com o interprete de libras ,envolvendo –o no planejamento das atividades para que este possa se preparar com antecedência e assim oferecer uma boa interpretação  ,pois o professor será mais que parceiro,assumirá  a postura de formador do interprete de libras .
Na avaliação de alunos surdos o interprete de libras é fundamental importância ,pois é ,ele quem devera importar-se com a compreensão e o aprendizado deles,então é necessário que o professor esteja acessível e disponível para essa relação  ,para beneficiar o processo educacional.
O eixo de libras foi um desafio de grande valia ,pois me trouxe conhecimentos que não tinha noção e que se me deparasse com um aluno surdo em sala de aula não saberia como agir,penso que todos os cursos devem abordar libras em seus currículos ,para que se tenha noção das necessidades educacionais dos alunos surdo.
Acredito que é fundamental considerar a formação ,o conhecimento como imprescindíveis para trabalhar com alunos surdos,pois o conhecimento das libras facilita e favorece a comunicação  em sala de aula .

Também faz-se necessário que o professor faça um diagnostico dos conhecimentos prévios do aluno surdo seus interesses,suas necessidades,buscando interagir com a família para então juntamente com o interprete de libras traçar um planejamento que venha tornar sua aprendizagem significativa,estando atento para rever suas estratégias quando perceber que suas metas não estão sendo alcançadas.


Postado Por Nadine Vargas

domingo, 6 de abril de 2014

Educação Diferenciada



O artigo Estratégias Metodológicas para o ensino de alunos surdos de Juliana Caetano, relata sobre alguns princípios e estratégias que possam favorecer a preparação de aulas que facilitem o acesso dos alunos surdos aosconteúdos de sala de aula.
Sabe-se que a pedagogia é uma área do conhecimento que procura acompanhar os avanços tecnológicos e sociais, ou seja, as tendências que são chamadas de sociedade da visualidade.
Assim durante a aprendizagem do aluno surdo, é preciso pensar em uma pedagogia que atenda todas as necessidades, tanto do aluno ouvinte como do aluno surdo, porque ambos buscam a aprendizagem e o conhecimento dentro da sala de aula.
O profissional de educação precisa conhecer e buscar metodologias que facilitem esta aprendizagem, segundo o autor Campello se tratar de uma semiótica imagética: um novo campo que explora a visualidade a partir do qual podem ser investigados aspectos da cultura surda, ou seja, os chamados “olhares surdos”, que podem ser cultivados como recursos didáticos. Não se trata do uso de gestos ou mímica, mas de um trabalho com signos em língua de sinais, explorando todo o corpo, como traços visuais e expressões corporais e faciais.
Sobre os recursos de uma pedagogia visual, encontra-se o uso de mapas conceituais, defendida pelo autor Joseph Novak que afirma que é possível criar mapas conceituais para temas simples e complexos, organizados na forma de conceitos, favorecendo a compreensão e elaboração de conhecimentos. Sendo assim, a pedagogia visual pode ser usada na educação de surdos porque consiste na exploração de várias nuancem ricas e inexploradas, da imagem, procurando oferecer subsídios para melhorar e ampliar o pensamento imagético dos surdos.
Contudo, o ensino para os alunos surdos precisa ser evidenciado de maneira que o aprendizado se torne igualitário e de fácil acesso a todos, porque o aluno ouvinte também precisa ser compreendido, nem sempre o aluno surdo aprende menos, pelo contrário se for bem estimulado consegue entender perfeitamente o que o professor quer transmitir.
Nesta resenha também comenta-se sobre a importância de um intérprete na sala de aula, para ajudar o professor, uma parceria necessária que poderá favorecer o desempenho do professor, facilitando o elo do aluno surdo com o restante da turma.
É preciso que o professor se planeje, como diz o autor Vasconcellos, planejar é antecipar mentalmente uma ação ou um conjunto de ações a ser realizadas e agir de acordo com o previsto.
Portanto, é importante ressaltar que um bom planejamento pode ser determinante para um processo tradutório, o conhecimento da linguagem de sinais também ajuda no preparo de uma aula.
Sendo assim, tanto o profissional de educação como o de ILS precisam estar unidos e confiantes no seu trabalho, para poder transmitir aos alunos, toda segurança necessária na hora de aprender. Lembrando que, juntos conseguirão desenvolver um trabalho com sucesso, pois conforme o autor Lacerda, não basta simplesmente interpretar sem se importar com a compreensão e o aprendizado do aluno, são fatores indissolúveis e o intérprete assume inerente ao seu papel, a função de educador.

JUSSARA FLORES VARGAS


Das Situações Limites ao Inédito Viável

   


Apresentação

Este trabalho apresenta um relatório sobre o estágio de gestão na Escola Nossa Senhora das Vitórias, tendo como objetivo a pesquisa sobre a gestão escolar quais suas metas, seus objetivos, o funcionamento da escola, quais os sujeitos, como é o relacionamento entre eles, como é a gestão, quais as dificuldades e o PPP e qual a relação deste com a aprendizagem e finalizando com o inédito-viável.

Das Situações Limites ao Inédito- Viável

Acredito que a escola deve ter um comprometimento com a sociedade onde todos aqueles que fazem parte do processo educativo se comprometem em fazer o melhor em todos os setores. Na minha escola parceira através de tantas horas de estágio pude observar que entre todos os funcionários há um bom relacionamento, e está sempre disposto ajudar uns aos outros.
            Onde ficou bem claro que o compromisso da escola é realizar um trabalho envolvendo todas as pessoas da comunidade, e formar alunos capazes de responder desafios de uma sociedade de constante mudança, formando indivíduos dinâmicos, críticos e solidários capazes de construir seu próprio conhecimento.
            Para que isso ocorra à escola conta a parceria dos pais, seria bem mais fácil se todas as famílias participassem do cotidiano escolar do seu filho, desenvolvendo seu papel de educar seus filhos e não deixando somente para a escola, claro que não são todos os pais que são omissos na educação de seus filhos e no processo educativo. A escola está sempre promovendo eventos palestras para chamar os pais pra dentro da escola, mas são sempre os mesmo que participam e esse é um grande desafio que a maioria das escolas enfrenta.
A escola conta com o “Programa Escola Aberta para a Cidadania”, que acontece nos finais de semana com várias oficinas: Culturais, Esportivas, Pedagógicas, Geração e Renda e Artes, sempre ministradas por oficineiros voluntários.
A escola conta atualmente com o “Programa Mais Educação”, que atenderá neste ano um grupo de 105 alunos em tempo integral através das oficinas de Letramento, Banda Fanfarra, Basquete de Rua, Informática... A coordenadora do Programa Mais Educação é a professora Mª Vanda Serra de Ávila.
Na escola também funciona o polo do E-TEC BRASIL quefunciona no turno da noite com três turmas: Técnico em Agroindústria, Técnico em Secretaria de Escola e Técnico em Informática, e neste ano está recebendo mais um curso: Técnico em Meio Ambiente, todos ministrados à distância.
Neste ano a escola Também se cadastrou no Programa Acelera e contará com uma turma com 10 alunos.
A nossa escola é localizada na periferia da cidade e não tem muitos recursos, através das conversas informais obtive a informação que um dos problemas enfrentados pela escola está na cozinha e refeitório onde o espaço físico é pequeno e com pouca ventilação, é o local onde é feita e servida à merenda, e a escola não possui verbas para resolver esse problema.  
A gestão é democrática onde todos participam através do voto, e no dia- a –dia todos tem a liberdade de opinar e dar sugestão através do Grêmio Estudantil, do Conselho de Pais e Mestre, através de reuniões e a direção e a coordenação são de fácil acesso. A escola do espaço para todos chegarem e exporem suas opiniões.
                             “As questões inerentes acerca da qualidade de ensino prepondera também na necessidade de conscientização política dos cidadãos para uma educação que seja efetivamente, de qualidade.” (Paro2000).
Acredito que nesse trecho acima Pro este completamente certo para acontecer uma educação de qualidade não depende apenas de boa vontade dos professores e direção das escolas, temos que ter mais investimentos na infraestrutura, e nos equipamentos das escolas principalmente na área de informatização, já que muitas crianças das periferias não tem contato algum com esses equipamentos, onde seria o único contato deles já que o mundo esta em constantes mudançaspara esses alunos não ficarem para trás dos demais.
Quando pensamos em educação com seu valor formativo e com representação na sociedade atual, na escola a todo o momento temos que repensar nossas propostas pedagógicas, e o Projeto Político Pedagógico nos abre este espaço para podermos encontrar os pontos altos e baixos, podendo direcionar nosso trabalho pedagógico e construir melhores resultados para nosso aluno.
O PPP é elaborado e construído com a participação de todos os segmentos da comunidade escolar, visando retratar a realidade de nossa escola de uma forma clara e objetiva mostrando o nossas metas, estratégias permanentes e objetivos que queremos alcançar, bem como atividades pedagógicas e administrativas.
O PPP de nossa escola foi construído após a pesquisa sócia antropológica realizada no início do ano de 2012, onde foram definidos alguns temas tais como; Saúde, Educação Ambiental, respeito à diversidade, a valorização do ser humano para com isto ajudar o aluno a tornar-se capaz de selecionar as atividades que melhor desenvolvam suas capacidades físicas, mentais e intelectuais, com alunos preocupados com o ambiente em que vivem e uma comunidade centrada no respeito às diferenças.
Por isto se faz necessário à construção do PPP, para que possamos saber a direção a ser tomada na escola tanto a parte pedagógica como a administrativa, sempre com acompanhamento constante e flexibilidade para mudançasvisando o que tem de mais importante que é a aprendizagem do educando e a melhoria da educação,

JUSSARA FLORES VARGAS

Cuidando do Lixo na Escola

1. IDENTIFICAÇÃO


 

a. Tema: Cuidando do lixo na escola.
b. Delimitação do tema: A importância do cuidado do lixo na escola Estadual Nossa Senhora das Vitórias.
c. Coordenadora:
d. Equipe responsável pela execução: Jussara Flores e Nelci
e. Período de realização: março a dezembro de 2014
2 Objetivo(s)
2.1 Geral
Conscientizar a comunidade e os alunos de que o homem não deve ser apenas um consumidor, mas deve também economizar e preservar a natureza, e que todos possam perceber que alguns recursos se renovam, mas outros se esgotam.
2.1 Específicos
a)Estimular em oficinas de materiais recicláveis, as sucatas encontra­das no meio em que vive.
b)        Utilizar o material reciclado no dia-a-dia.
c)            Desenvolver programa de educação ambiental a fim de melhorar a qualidade de vida do bairro;
d)            Promover a sensibilização dos professores com atividades práticas de tempo pré-estabelecidos, a fim de motivá-los a priorizar a consciência ambiental, abrangendo saúde, segurança e meio ambiente, encorajando-as a respeitar, colaborar e aderir às práticas ambientais do município.

3. Justificativa

            Considerando a necessidade de despertar nos alunos o gosto e o interesse de preservar o meio ambiente, existe a necessidade de conscientizar a comunidade, que o homem é o principal destruidor da natureza e que os seres vivos também dependem do meio em que vivem. É preciso conscientizar a comunidade em geral, para que os mesmos preservem o meio ambiente e patrimônio público do município.

4. Fundamentação teórica

        A principal função do trabalho com o tema Meio Ambiente é contribuir para a formação de cidadãos cons­cientes, aptos a decidirem e atuarem na realidade socio-­ambiental de um modo comprometido com a vida, com o bem-estar de cada um e da sociedade, local e global.
O CONAMA- Conselho Nacional do Meio Ambiente- definiu a EA como um processo de formação e informação, orientado para o desenvolvimento da consciência crítica sobre as questões ambientais, e de atividades que levem a participação das comunidades na preservação do equilíbrio ambiental.
A Educação Ambiental se caracteriza por incorporar as dimensões sócio-econômica, política, cultural e histórica, não podendo basear-se em pautas rígidas e de aplicação universal, devendo considerar as condições e estágio de cada país, região e comunidade sob uma perspectiva histórica. Assim sendo, a educação ambiental deve permitir a compreensão da natureza complexa do meio ambiente e interpretar a interdependências entre os diversos elementos que conformam o ambiente, com vistas a utilizar racionalmente os recursos do meio na satisfação material e espiritual da sociedade no presente e no futuro.
Para fazê-lo a educação ambiental deve capacitar ao pleno exercício da cidadania, através da formação de uma base conceitual abrangente, técnica e culturalmente capaz de permitir a superação dos obstáculos à utilização sustentada do meio. O direito à informação e o acesso as tecnologias capazes de viabilizar o desenvolvimento sustentável constituem, assim, um dos pilares, deste processo de formação de uma nova consciência em nível planetário sem perder a ótica local, regional e nacional.
Como vimos as definições são abundantes, mas de certa forma, as mais recentes guardam, entre si, vários pontos comuns quando acentuam a necessidade de considerarmos os vários aspectos que compõem uma dada questão ambiental, isto é, a necessidade de uma abordagem integradora, holística.
Para construção de uma consciência cidadã é necessário anteriormente ter clareza sobre o que define um cidadão e reconhecer-se como tal. Para Aristóteles antes de falar em cidadania é necessário questionar: quem é cidadão e quem realmente pode ser chamado cidadão.
A reciclagem é o processo de reaproveitamento de materiais descartados de forma a reduzir a quantidade de lixo produzido. Esse processo é realizado a partir de materiais que demoram a se decompor e a se reintegrar no meio ambiente.
A reciclagem de materiais usados consiste no seu reprocessamento e incorporação na produção de novos objetos, num ciclo praticamente interminável, com ou sem adição de matéria prima virgem que começa e finaliza no agente consumidor através da transformação de material usado num outro pronto a ser usado.
As maiores vantagens da reciclagem são a minimização da utilização de fontes naturais, muitas vezes não renováveis; e a minimização da quantidade de resíduos que necessita tratamento final, como aterramento ou incineração. O conceito de reciclagem não deve ser confundido com o de reutilização.
Portanto é muito importante proporcionar diversas metodologias para que o aluno entenda melhor como funciona a preservação do meio ambiente com a coleta do lixo e a reciclagem.


5. Metodologia

Produzir textos, peças teatrais e murais so­bre a reciclagem e Meio Ambiente.
-       Os alunos confeccionam crachás, tipo “Guardas do Meio Ambiente” e usam durante o projeto, ajudando na preserva­ção do Meio Ambiente.
-       Produzir um texto com o tema: “Se eu fosse uma latinha descartável”, contando os caminhos percorridos por ela.
-       “Apresentação de Jornal Falado”: utilizan­do reportagens de jornais e revistas.
-       Produzir textos poéticos sobre o Meio Am­biente.
-       Assistir a vídeos sobre a preservação da natureza.


6. Cronograma das atividades

Distribuir latas de lixo pela escola para coleta seletiva.
·  Orientar os alunos a jogar lixo observando as cores dos latões de acordo com o material:
Azul:   papel, cartolina, papelão, sacos de papel, caixas de papelão, rótulos, etc. Amarelo: latas de um modo geral, tampinhas de garrafa.
                 Verde: vidros, garrafas, litros (cacos ou inteiros), etc.
Vermelho: embalagens plásticas, sacos plásticos, tampas e canudinhos, potes de mar­garina, etc.
·  Fazer um debate em sala sobre a importância da coleta seletiva do lixo.
      O   que fazer com as sobras?
·  As sobras da merenda escolar, folhas velhas de hortaliças, restos de comidas, etc., deverão ser reaproveitadas na horta, após fermentação natural, que se consegue pelo sistema de compostagem. E de extrema importância o uso deste adubo na horta escolar.
·  Fazer o reaproveitamento com papéis reciclados em aulas de Educação Artística.
Discussão:
a) Qual o órgão que cuida do lixo na nossa cidade? Pesquisar sobre ele.
b) De que maneira podemos contribuir na separação do lixo da escola?
c)         Qual o trabalho que é desenvolvido sobre o lixo, na nossa cidade? Caso não tenha nenhum, elabore um projeto para implantá-lo.

Reciclagem do papel
·  Falar aos alunos a respeito da possibilidade de se reciclar o papel.
·  Discussão - Comentar com seus alunos que, caixas de papelão, jornais, etc. são obtidos pela reciclagem do papel; assim, eles terão a idéia de quanto a reciclagem contribui para poupar a derrubada de árvores em nosso país. Dessa maneira, podemos evitar a derrubada desnecessária de muitas árvores.
·  Construir um mural educativo, mostrando a composição do lixo e sugestões para diminuir a quantidade de lixo na escola.


7. Referências

Revista de EDUCAÇÃO AMBIENTAL – Coleção SENAR RS
MOTA , S. Introdução à Engenharia Ambiental. 2 ed. Rio de Janeiro: ABES, 2000.
RICKLEFS, R.E. A economia da Natureza. BUENO, C. SILVA, P.P.L. (trd). Rio de Janeiro: Guanabara, 1996. 470 p.
RODRIGUES, Luiz Francisco; CARVALHO, Volume Maria. Lixo: de onve vem? Para onde vai?  São Paulo: Moderna, 1997.
PRÓ-GUAÍBA- Projeto de Educação Ambiental. Experiências em educação ambiental.. 1ªed.  Porto Alegre.



JUSSARA FLORES VARGAS











sexta-feira, 4 de abril de 2014

Artigo

Planejamento escolar
          Podemos dizer que planejar o processo educativo é planejar o indefinido, porque a educação não é o processo, em que os resultados podem ser totalmente pré-definidos ou determinados, como se fossem originados de uma ação mecânica e impensável. Dessa maneira, devemos planejar a ação educativa para que a educação, permita ao ser humano criar  sua própria história.
        Outro aspecto importante que deve ser levado em consideração é em relação ao fato de que o planejamento não deve ser usado como um regulador das ações humanas e sim um norteador na busca da autonomia, na tomada de decisões, nas resoluções de problemas e nas escolhas dos caminhos a serem percorridos. Assim podemos tratar o planejamento como a organização prévia ou forma de orientar o “caminho a ser trilhado”. No âmbito educacional,  o planejamento precisa acontecer antes do ano letivo, durante as atividades de aula, e ao fechamento dos processos de ensino, pois, cada etapa do processo escolar exige um novo plano. Este novo plano pode ser construído com base nos planos anteriores e nos fatos atuais, o planejamento um processo contínuo.
             Os professores precisam quebrar o paradigma de que o planejamento é um ato simplesmente técnico e passar a se questionarem sobre o tipo de cidadão que tendem formar, analisando a sociedade na qual ele está inserido, bem como suas necessidades para se tornar atuante nesta sociedade. Para Luckesi (2001, p.108):

              Planejar é reunir atividades, pois através do planejamento será analisado as necessidades dos alunos, e assim o professor poderá saná-las através de um bom planejamento.

Artigo

DAS SITUAÇÕES LIMITES AO INÉDITO VIÁVEL


Durante as horas de estágio realizadas, obtive informações significativas a respeito do andamento da escola e o seu papel como instituição de ensino. Os integrantes da comunidade escolar estão cientes da importância do seu trabalho, em especial os professores que estão em sala de aula, procuram desempenhar com criatividade e dedicação as suas aulas, para chamar a atenção e despertar o interesse dos alunos pelo estudo. A direção e coordenação pedagógica além de apoiarem dão sugestões para os projetos e aulas diferenciadas, que saiam da rotina.
                 A instituição escolar tende a desenvolver o processo de planejamento para ver o comprometimento de todos os envolvidos com o ato educativo, construindo uma escola voltada para valorização do pedagógico e do aluno como um todo, usando o potencial como um cidadão agente da transformação social, contando com a escola como um espaço de elaboração de inovações constantes integrando assim a ação coletiva de todos os segmentos da comunidade escolar, tendo um significado democrático, participativo.
Alguns dos desafios da escola, é diminuir a repetência e evasão, para amenizar esse problema buscam diferentes estratégias, como a valorização do aluno como indivíduo inserido na sociedade, eles têm livre acesso, as dependências da escola, e liberdade para opinar sobre assuntos de interesse de todos. Todo trabalho desenvolvido, visa ajudar o aluno a ser crítico, construtor do seu conhecimento, e se tornar um cidadão consciente de seus direitos e deveres.
“Não há transição que não implique um ponto de partida, um processo e um ponto de chegada. Todo amanhã se cria num ontem, através de um hoje. De modo que o nosso futuro baseia-se no passado e se corporifica no presente. Temos de saber o que fomos e o que somos para saber o que seremos.” PAULO FREIRE

          Durante as horas de estágio que realizei pude perceber diversos aspectos importantes a respeito do ambiente escolar e seus sujeitos.
             Após conhecer e saber o que pensa, alguns sujeitos, da escola pesquisada analisei suas falas e argumentação em relação as dificuldades, (situação limite) no ambiente e andamento do trabalho escolar. Nesta comunidade há pessoas comprometidas com o trabalho, que desejam fornecer aos alunos uma educação de qualidade, mas por ser público esbarram em muitas dificuldades, que muitas vezes os levam a desistir de alguns projetos pedagógicos. Um dos problemas existentes é o espaço físico do refeitório, ele é pequeno e com pouca ventilação, além de ser junto com a cozinha, o local que as merendeiras preparam os alimentos é o mesmo que os alunos fazem suas refeições. Isso faz com que haja maior possibilidade de contaminação por bactérias nos alimentos. E não tem verba suficiente para resolver esse problema.
Outra observação a ser coloca é que esta escola é localizada num bairro humilde da cidade, talvez por esse motivo todos tenham a preocupação em proporcionar um ensino de qualidade, onde o educando seja o sujeito do processo educativo. Dessa maneira visam a  educação como principio fundamental, englobando suas ramificações como por exemplo: valores morais, éticos, sociais e intelectuais, pois a ideia é formar cidadãos conscientes, críticos e capazes de compor uma sociedade mais justa e igualitária.
         Pensando em todos esses aspectos foi implantado a Escola Aberta, este projeto é muito importante porque além de ocupar o tempo ocioso do aluno nos fins de semana, onde são realizadas diversas atividades como, jogos e oficinas envolvendo a comunidade, com isso todos participam ativamente do meio escolar, deixando um ambiente familiar e agradável. Proporcionando assim condições para que possam, a partir de sua realidade e experiências, desenvolver aspectos humanos, psicológicos e sociais.
Dessa maneira vimos a importância de construir o PPP, pois através dele haverá condições suficientes para saber a direção a ser tomada na escola tanto a parte pedagógica como administrativa, sempre com acompanhamento constante e flexibilidade para mudanças  visando o que tem de mais importante que é a aprendizagem do educando e a melhoria da educação.
CONCLUSÃO:
Através do estágio em gestão escolar pude conhecer um pouco mais a minha escola parceira, pois todos visam construir um verdadeiro processo de conscientização e comprometimento, repercutindo assim a importância e a necessidade do planejamento. Pois os projetos são elaborados e discutidos, e fazem com que o trabalho de gestão escolar se torne um pouco mais fácil, porque o gestor terá apoio e  os dados necessários de todos os seguimentos da escola.