quinta-feira, 3 de abril de 2014

Resenha: Benefícios das estratégias e parcerias no ensino de alunos surdos

      “Estratégias metodológicas para o ensino de alunos surdos” (LACERDA, LARA, CAETANO, 2013) artigo escrito por Cristina Broglia Feitosa de Lacerda, Lara Ferreira dos Santos e Juliana Fonseca Caetano, traz um conjunto de ideias sobre as estratégias que devem ser aliadas a metodologia para o ensino de qualidade dos alunos surdos.
      Quanto ao indagado sobre a condição do aluno surdo na escola devemos dizer que o aluno deverá estabelecer relações com sua vivência fora da mesma.
      O aluno surdo deverá ter uma assistência pedagógica, desta forma criará condições para que ele se torne um ser útil a si e a sociedade. Tal meta é de possível alcance através de uma educação que o leve a ser capaz de prover sua subsistência tornando-o independente e acima de tudo feliz.
      O apoio de filmes, textos de jornais, programas de televisão tornará a aprendizagem mais significativa.     Portanto na educação inclusiva de alunos surdos o professor precisará ser parceiro do interprete de libras para ampliar os conhecimentos desses alunos.
       Nos nossos dias a televisão é o recurso visual mais acessível em todos os lares.
     Na apresentação dos conteúdos em libras o professor deverá utilizar todos os recursos visuais que a língua contém. Pode ser usada na linguagem de sinais o uso de braços e pernas, expressões corporais e faciais, mãos, dedos, pés e pernas. Esse tipo de linguagem é comum entre pessoas surdas e é preciso ser compreendida e utilizada pelas praticas pedagógicas com o objetivo de ampliar a aprendizagem dos alunos.     O professor através de imagens levará o aluno a refletir sobre questões da sua vida cotidiana na sociedade.
      A escola em geral prende-se muito aos textos dos livros didáticos é esse caminho é pouco produtivo aos alunos surdos.
      Quando o aluno tiver mais acessibilidade a informações visuais poderá construir conceitos mais amplos em relação ao que é apresentado pelo professor.
     Outra perspectiva e criar mapas conceituais com temas simples e complexos já que eles apoiam a organização visual dos conceitos, favorecendo a melhor compreensão e a elaboração do conhecimento.
       A pedagogia visual a ser usada na educação do surdo ampliará o leque de olhares e sua capacidade de compreensão. No entanto são poucas as produções teóricas metodológicas relacionadas à pedagogia visual na área da surdez. Esse tema precisaria passar pela elaboração de um currículo com estratégias didáticas e a organização das disciplinas.
     Ao prepararmos a aula para o aluno surdo o professor deverá ter o domínio em libras para que ele possa auxiliar a compreensão do aluno nos conteúdos. As escolas públicas sofrem pela falta de recursos, mas cabe ao professor usar recursos alternativos como recortes de jornais, desenhos, vídeos, textos e teatros na ajuda aos alunos.
    No entanto apesar do uso de várias estratégias os professores se sentem inseguros para passar conteúdos aos alunos surdos, mas só a pratica, o convívio e a necessidade de elaborar aulas para os mesmos poderão levar o aperfeiçoamento e qualificação das metodologias utilizadas.
      Apesar de toda a insegurança apresentada pelos professores em formação os mesmos reconhecem a legitimidade da Libras como língua e sabem da complexidade de usá-la e compreendem que é fundamental o uso de recursos visuais e o trabalho em conjunto ao interprete. Ele só tem a somar ao processo educacional.
      O futuro professor ou o professor que esta atuando em sala de aula deve adquirir uma postura favorável a sua atuação.
     No entanto o planejamento é uma construção necessária para a mediação teórica e deve ser pensado como finalidade de fazer algo acontecer concretizando ideias.
     É de grande importância a apresentação dos conteúdos ao o ILS. Ele e o professor deverão formular estratégias de ensino a serem utilizadas com os alunos.
      O ILS pode dar ideias, sugerir matérias e ajudar na confecção dos mesmos. Cabe ao professor interagir com o ILS somando suas dúvidas e terá nele um parceiro atuando na sala de aula, caso contrário tornaremos inviável o processo, pois o mesmo pode ser a peça fundamental quanto a avaliação do aluno surdo, pois é ele quem faz um melhor acompanhamento deste aluno ao mesmo tempo que o professor precisa ser responsável por todos os alunos.
     Embora o ILS esteja ali na sala de aula para traduzir uma língua em outra não podemos pensar nele somente sobre este aspecto, pois ele tem uma relação muito forte com os alunos surdos e se importa com a compreensão e o aprendizado deles tornando-se um importante educador.

      Sendo assim o professor deverá ser acessível e estar disponível para um melhor entendimento entre ambos, o que só irá beneficiar o processo educacional.  

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