quinta-feira, 3 de abril de 2014

Estratégias metodológicas para o ensino de alunos surdos



De acordo com o artigo Estratégias metodológicas para o ensino de alunos surdos de Juliano Caetano, pode-se observar que para ser professor de alunos surdos significa uma certa habilidade, e possuir diversas estratégias que consigam atrair este aluno na sala de aula.
É relevante pensar em uma pedagogia que atenda as necessidades dos alunos surdos que se encontram imersos no mundo visual e aprendem o seu conhecimento a partir do que conseguem assimilar com sua habilidade.
Neste artigo alguns autores defendem algumas técnicas, como Campello que defende a semiótica imagética que pode explorar a visualidade a partir do qual podem ser investigados aspectos da cultura surda, pois uma imagem pode evocar a compreensão de vários elementos de um determinado tempo histórico e, nesse sentido, evocar significados sem a presença de qualquer texto escrito.
O autor Joseph Novak defende a teoria de mapas conceituais  que está relacionado a representação gráfica, facilitando o conhecimento e construída em duas dimensões.
A escola, em geral, está presa ao texto didático como caminho único para a apresentação de conceitos, e isso tem se mostrado pouco produtivo quando se pensa na presença de alunos surdos em sala de aula.
Existe também o uso da língua de sinais, que ainda encontra-se pouco explorado pelos profissionais de educação, talvez por falta de conhecimento e domínio, sendo assim um intérprete poderia ajudar na escola e na sala de aula.
No entanto, em relação ao uso de estratégicas, as opiniões dos futuros professores ainda refletem insegurança, pois eles não se sentem suficientemente preparados para intervir em uma sala de aula com o aluno surdo.
Por isso, só a prática e o convívio com a necessidade de elaborar aulas para surdos poderá levar a um aperfeiçoamento e a qualificação das metodologias utilizadas.
Sendo assim, os futuros professores precisam conhecer e praticar o ensino de libras, porque cada vez mais é constante encontrar um aluno surdo em sala de aula, e a linguagem de sinais ainda é uma alternativa para conseguir trabalhar com toda a turma, enquanto não há um profissional de intérprete na sala de aula.

Acadêmica:  Marione Palmeira Machado

Nenhum comentário:

Postar um comentário