De acordo com o artigo Estratégias
metodológicas para o ensino de alunos surdos de Juliano Caetano, pode-se
observar que para ser professor de alunos surdos significa uma certa
habilidade, e possuir diversas estratégias que consigam atrair este aluno na
sala de aula.
É relevante pensar em uma
pedagogia que atenda as necessidades dos alunos surdos que se encontram imersos
no mundo visual e aprendem o seu conhecimento a partir do que conseguem
assimilar com sua habilidade.
Neste artigo alguns autores
defendem algumas técnicas, como Campello que defende a semiótica imagética que
pode explorar a visualidade a partir do qual podem ser investigados aspectos da
cultura surda, pois uma imagem pode evocar a compreensão de vários elementos de
um determinado tempo histórico e, nesse sentido, evocar significados sem a
presença de qualquer texto escrito.
O autor Joseph Novak defende a teoria de mapas conceituais que está relacionado a representação gráfica,
facilitando o conhecimento e construída em duas dimensões.
A escola, em geral, está presa ao texto didático como caminho único para
a apresentação de conceitos, e isso tem se mostrado pouco produtivo quando se
pensa na presença de alunos surdos em sala de aula.
Existe também o uso da língua de sinais, que ainda encontra-se pouco
explorado pelos profissionais de educação, talvez por falta de conhecimento e
domínio, sendo assim um intérprete poderia ajudar na escola e na sala de aula.
No entanto, em relação ao uso de estratégicas, as opiniões dos futuros
professores ainda refletem insegurança, pois eles não se sentem suficientemente
preparados para intervir em uma sala de aula com o aluno surdo.
Por isso, só a prática e o convívio com a necessidade de elaborar aulas
para surdos poderá levar a um aperfeiçoamento e a qualificação das metodologias
utilizadas.
Sendo assim, os futuros professores precisam conhecer e praticar o
ensino de libras, porque cada vez mais é constante encontrar um aluno surdo em
sala de aula, e a linguagem de sinais ainda é uma alternativa para conseguir
trabalhar com toda a turma, enquanto não há um profissional de intérprete na
sala de aula.
Acadêmica: Marione Palmeira Machado
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